ARQUELOGIA DALCIDIANA

(NAVEGAR DALCÍDIO)



“Alfredo, com o carocinho na palma da mão afastava a morte, dava alegria ao chalé, seguia na Lobato para Belém” (Chove nos campos de Cachoeira. Rio: Vecchi, 1941, p. 284-5).



Pesquisa e organização: Edilson Pantoja

Organização: Vinícius Vinagre Pantoja





APRESENTAÇÃO


Dalcídio Jurandir (1909-1979) nasceu na vila de Ponta de Pedras, ilha de Marajó, estado do Pará, Amazônia, e faleceu no Rio de Janeiro. Escreveu dez grandes e profundos romances sobre a Amazônia e um sobre o movimento operário no Rio Grande do Sul, não menos pleno de humanidade. 

Seu romance de estreia, "Chove nos campos de Cachoeira", foi publicado em 1941 após vencer, no ano anterior, o "Concurso Vecchi-Dom Casmurro", promovido pelo jornal Dom Casmurro e pela Editora Vecchi, ambos do Rio de Janeiro, então capital do País. Tal fato deu grande publicidade ao nome do autor, imediatamente celebrizado e anunciado como completamente desconhecido antes do feito, o que deve ser relativizado dado o material constante nos itens 1-13, abaixo. Seguem-se as primeiras notícias, têm-no como "índio marajoara" (19), a princípio; vem a primeira entrevista (23), plena de realidade, sinceridade, simplicidade, elementos a que o estilo literário do autor e sua temática, e mesmo seu estilo pessoal, reservado, se juntarão para formar uma impressão em alguns críticos, que aí terão um ponto de apoio para contrabalançar em seu juízo a grandeza observada nas obras. É o caso de Álvaro Lins (item 55) e de outros que ecoarão seu juízo sobre o primeiro romance. É também o caso de Sérgio Milliet, em sua recepção a "Marajó" (165), o segundo romance (1947), na qual retoma o ambíguo "barbarismo" atribuído a Jurandir por Álvaro Lins. Não obstante a ambiguidade estética desses e outros críticos, pois que não podem negar a grandeza vista, eles talvez contribuam, com a acusação de barbarismo, para a disseminação de um apelido, aparentemente afetuoso (mas a portar o preconceito contra o indígena, contra a região representada e contra o autor) dado a Jurandir, o "índio sutil" (item 180), "índio-escritor" (184), enquanto que, mesmo sem a intenção necessariamente maldosa de alguns, não será incomum na crítica que acompanha suas obras a veiculação de que esta versa sobre um ambiente bárbaro, germinal, "barro do princípio do mundo", etc. Tal impressão geral, misturada ao preconceito subjetivo, fará adeptos entre adversários no campo político-ideológico, vindo daí ataques a Jurandir, convicto militante comunista, mediante referências irônicas veladas (185) ou deliberadas, como nos itens 133, 187 e 129.  


As acusações ao "barbarismo" de seu estilo incomodaram o autor em algum momento, do que temos sinais, por exemplo, como indicado na legenda do item 55, e também em 86 e 171. Entretanto, Dalcídio revela, desde as primeiras declarações após o resultado do concurso, clara consciência de sua tarefa com a escrita. Veja-se, a propósito, a entrevista a Clóvis Gusmão e a afirmação "Sinto Marajó sem literatura..." (77). A escrita não lhe é instrumento para o exotismo, estetismo ou mera projeção pessoal. Mas de representação e expressão de uma região e de uma realidade humana marcadas pelo sofrimento da população pobre, desassistida, abandonada e explorada, população formada em sua maioria por descendentes de indígenas exterminados e africanos escravizados, que formam o caboclo (mestiço também de branco), biotipo de Dalcídio e do amazônida em geral, de quem se fez voz enquanto, por outro lado, denunciou as estruturas dessa exploração, não incomumente gerida pelo descendente mais próximo do colonizador, como o branco Coronel Coutinho, do romance “Marajó”, que em dado momento se aborrece com um jornalista negro que, num jornal de Belém, denunciara, por conta de sua exploração, a aristocracia rural da Ilha, proprietária de terras e de gente, em cujo topo está o próprio Coutinho. Eis o trecho em questão:


“Imaginem um sujeito qualquer, afinal um negro, que anda de fundilhos rotos em Belém, se atreve a falar dos fazendeiros de Marajó.... um negro daquele escreve em jornais!” (1992: 114-15).


Não duvidarei se tivermos nesse jornalista uma referência à própria atividade de Jurandir com a escrita, exercida em jornais de Belém desde antes do concurso que o celebrizou (aqui [item 18] se diz que atuaria como jornalista desde 1926), assim como na indignação do Coronel com a suposta "ousadia" do jornalista - “afinal um negro… um negro daquele escreve em jornais!” - uma prévia do preconceito de “outros coronéis” para com a escrita romanesca do autor, daí o “barbarismo”, o “índio-escritor” (180) , o “índio sutil” (176), e, desta vez, sim, verdadeiros barbarismos (126).


Quanto a Jurandir, seguiu seu propósito de intelectual dedicado à causa que escolheu, consciente da força de sua literatura, de sua escrita, tanto como ficcionista quanto como jornalista, crítico literário, tradutor, ensaísta, e fiel a seus princípios até o fim. E um pouco de seu percurso e sua luta neste campo nós podemos agora acompanhar através destas centenas de matérias e referências várias saídas em jornais de sua época, e hoje disponíveis na Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional, que, paulatinamente, acrescenta novos veículos ao acervo. Lembro-me de que em 2015, quando escrevi sobre Ribanceira, busquei ali pelo jornal "Dom Casmurro" e ele ainda não estava no ambiente virtual. Recentemente (2019), quando me ocupava do prefácio à oitava edição de “Chove nos campos de Cachoeira”, percebi que então já se encontrava. Em e-mail enviado à BN sobre a data de inserção deste veículo, obtive a resposta de que possivelmente ocorrera em 2017. 


Encontrar todo esse material, reuni-lo e organizá-lo na ordem cronológica em que foi publicado deu algum trabalho, que, entretanto, foi inteiramente compensado pelo prazer de cada descoberta e da expectativa de que o mesmo possa contribuir para maior conhecimento da obra, da pessoa, do pensamento e da luta deste autor, cuja admiração despertada forneceu a energia necessária para a pesquisa e para a presente realização. A propósito dessa luta, parece-me válido citar uma frase sua presente num desses documentos (193): "Entre os que querem dólares e os que querem viver, a luta se decide".

Alerto que o material aqui reunido não é exaustivo e que muito ainda se pode ali garimpar, a depender de estratégias de busca, pois nem sempre uma estratégia capta todos os temas pertinentes. Dou um exemplo: encontrei certa vez referência à candidatura de Dalcídio Jurandir a deputado estadual, mas não guardei o link. Quando quis encontrar tal referência novamente, não consegui, mesmo usando diversas palavras-chave que poderiam localizá-la. Do mesmo modo, encontrei outras referências de modo inusitado, quando já usara combinações de palavras que deveriam tê-las retornado e não o fizeram. 

Bom, o material encontrado é o que compartilho aqui. Ele cobre aproximadamente 70 anos, desde as primeiras aparições do nome de Dalcídio Jurandir no cenário nacional, ainda na década de 1930, até o início dos anos 2000, quando diversos atores e instituições confluem novos esforços para a reedição e divulgação de seus livros. Nele, o leitor e pesquisador pode navegar (direto à fonte) no ciberespaço-tempo de Jurandir como Alfredo a bordo de suas lanchas preferidas, as rivais "Lobato" e "Guilherme", de Cachoeira a Belém e vice-versa, rios e memória adentro. Boa viagem!




Edilson Pantoja.


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1935:


1 - Jornal do Recife, 23 de fevereiro de 1935: nota acusa recebimento de exemplar de “Nossa Revista”. Dalcídio aparece entre os colaboradores.


2 - Gazeta de Notícias, 18 de setembro de 1935, p. 10: “Publicações - Revista Acadêmica”: anuncia novo número da revista (n. 13). Dalcídio Jurandir é referido entre os colaboradores.


3 - Diário de Pernambuco, 11 de outubro de 1935, p. 2: “Sumário da imprensa”, refere novo número da “Revista Acadêmica” (Rio). Dalcídio entre colaboradores. A nota não nomeia os textos.


4 - A Manhã (Rio), 20 de novembro de 1935: “Revista Acadêmica” - apresenta sumário do atual n. dessa revista. O sumário refere o texto de Dalcídio As vacilações do sr. José Américo”. Infelizmente, ainda não há exemplares dessa revista na Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional (Outubro de 2020), de modo que, a princípio, tive dificuldade para identificar o Sr José Américo objeto do texto. Fontes diversas, entretanto, me convenceram de que se trata do paraibano José Américo de Almeida, autor de “A Bagaceira” (1928), romance considerado marco fundador do romance regionalista-modernista. Especulo que o título do texto de Jurandir talvez evoque a migração de José Américo até a política, uma vez que, em 1930, ele participa do primeiro governo de Vargas como Interventor Federal da da Paraíba. Em 1937, José Américo é candidato à presidência, e Dalcídio Jurandir e De Campos Ribeiro participam de comício por sua candidatura em Belém (item 8). Consta que José Américo seria eleito, mas é impedido pelo Golpe de Vargas. Sobre a trajetória literária e política de José Américo, veja-se este o documentário “O Homem de Areia”.


5 - Diário de Pernambuco, 11 de outubro de 1935, p. 4: “Sumário da imprensa” - refere texto de Dalcídio Jurandir na “Revista Acadêmica” (Rio).


1937


6 - Dom Casmurro, 13 de maio de 1937: O primeiro número e a proposta do jornal Dom Casmurro.


7 - A Notícia (SC), 3 de julho de 1937, p. 9: “Notícias de Boi-Bumbá”, por Dalcídio Jurandir.


8 - Jornal do Brasil (Rio), 15 de setembro de 1937, p. 7: Em propaganda da candidatura do sr. José Américo no Pará”: refere Dalcídio Jurandir e De Campos Ribeiro como oradores pelo Centro de Jornalistas.


9 - O Imparcial (MA), 6 de outubro de 1937, p. 3: “O maior romancista de minha geração” sobre “Subúrbio”, de Nélio Reis, por Josué Montello. Elogios a Dalcídio Jurandir. Tem início aqui uma série de textos de Montello sobre sua amizade e admiração por Dalcídio Jurandir. Veja-se ainda os itens 21, 273 e 364.



1938


10 - Diário de Pernambuco, 8 de abril de 1938: “Do Pará”, “A exposição Goeldi”, encerra-se a exposição; um almoço em homenagem a Oswaldo Goeldi por intelectuais de Belém. Dalcídio entre eles.


11 - O Imparcial (MA), 14 de agosto de 1938, p. 10: “Festa de cordialidade”: jantar no Central Hotel, Belém, em homenagem ao Dr. Paulo Oliveira, inspetor do trabalho. Presença de vários intelectuais, entre eles, Dalcídio. Fotografia sem nitidez.


12 - Dom Casmurro (Rio), 12 de agosto de 1939, p 1: "O maior concurso do ano", notícia da criação do concurso de romances e outras informações, como a identificação do júri.



1939


13 - Anuário Brasileiro de Literatura, 1939. Dalcídio aparece como redator correspondente no Pará (página de rosto - 01).



1940


14 - O Imparcial (MA), 16 de abril de 1940, p. 5: “Já chove no roçado de nossos intelectuais, por Jacques Flores [fala em Dalcídio].


15 - Dom Casmurro (Rio), 06 de julho de 1940, p. 7: O nosso grande concurso de romances . Várias informações. Restam seis finalistas.


16 - Jornal Dom Casmurro (Rio), 27 de julho de 1940, p. 1: Primeira informação sobre o resultado do concurso de romances.


17 - Dom Casmurro (Rio), 3 de agosto de 1940, pp. 1; 11: O final do nosso concurso de romance. Brício de Abreu anuncia o resultado e dá detalhes. Chove nos campos de Cachoeira é declarado vencedor. Inclui ata.


18 - Dom Casmurro (Rio) 3 de agosto de 1940, p. 3: “Grande Concurso Dom Casmurro e 

Vecchi Editor - premiados os srs. Dalcídio Jurandir e Clóvis Ramalhete”. Na mesma página há dois textos de apresentação sobre cada um dos dois vencedores.


19 - O Dia (PR), 04 de agosto de 1940, p. 9: “Os vencedores do concurso de romance ‘Dom Casmurro - Vecchi-Editora”. Diz, entre outras referências, que "o autor é um nome absolutamente novo", o que requer certa relativização, dado o que podemos ver no material acima, referente aos anos 1935 a 1939 (itens 1-13; ver também o item 43), que antecedem, portanto, o concurso. Diz também que Dalcídio Jurandir é "índio marajoara".


20 - Dom Casmurro (Rio): 10 de agosto de 1940, p. 7: “Memórias de um concurso de romance”. Texto de Omer Mont’Alegre.


21 - Dom Casmurro, 17 de agosto de 1940, p. 2: Josué Montello escreve sobre “Dalcídio Jurandir”.


22 - Dom Casmurro (Rio), 24 de agosto de 1940, p. 3: "Dalcídio Jurandir". Anúncio com divulgação, para breve, de Chove nos campos de Cachoeira. “Mais um magnífico escritor novo”.


23 - Dom Casmurro, 31 de agosto de 1940, p. 3: “Tragédia e comédia de um autor do Norte…”. Texto de Dalcídio Jurandir. Trata-se da primeira "entrevista" a Dom Casmurro. O texto será usado como prefácio de Chove nos campos de Cachoeira e influenciará a recepção de Álvaro Lins (item 56), assim como dos que o seguirão. 


24 - Dom Casmurro (Rio), 7 de setembro de 1940, p. 3: “Dalcídio Jurandir, um romancista da província”, texto de Omer Mont’Alegre.


25 - Dom Casmurro (Rio), 7 de setembro de 1940, p. 6:  Anúncios dos livros vencedores a serem publicados.


26 - O Imparcial (MA), 24 de setembro de 1940, p. 3: “Concurso literário”, matéria sobre o resultado do concurso.


27 - Aspectos (Rio), 15 de outubro - 15 de novembro de 1940, p. 8: Mãe D'água te Espero, poema e Dalcídio Jurandir.


28 - Dom Casmurro, 26 de outubro de 1940, p. 6: "Um romance segue para concurso", de Mário Couto, conta sobre os bastidores do envio de Chove nos campos de Cachoeira e Marajó (Marinatambalo) para o "Concurso Vecchi-Dom Casmurro".


29 - Diretrizes, n. 30, outubro de 1940, p. 49: “Aqui, ali acolá”, nota 3, diz que Marinatambalo foi entregue a uma grande editora do Sul. Tal era o nome de Marajó quando participou do concurso Dom Casmurro, no qual ficou em terceiro lugar. Comparar com a carta de Jurandir à coluna de João Condé em 1948, pouco depois da publicação de Marajó, que só saiu em 1947, pela Editora José Olympio. Nesta carta, Dalcídio diz ter recolhido os originais do romance de uma editora paranaense, passando a reescrevê-lo.


30 - A Batalha (Rio),19 de novembro de 1940, p. 5: “Livros novos”, nota com referência ao próximo lançamento de "Chove nos campos de Cachoeira”.


31 - A Notícia (SC), 03 de dezembro de 1940, p. 2: “O livro de Dalcídio Jurandir, consagrado”, chamada sobre o “Chove”, anunciado como a sair em breve.


32 - Vamos ler! (Rio), 19 de dezembro de 1940, p. 14: Panorama, “Concurso de romances”. Elogios a “Chove nos campos de Cachoeira”.


33 - O Imparcial, 20 de novembro de 1940, p. 2, “Vitrine” diz que Chove aparecerá em breve. 


34 - Dom Casmurro,  30 de novembro de 1940, p. 5: “A errante Amada renascerá dos lagos” (poesia), por Dalcídio Jurandir.


35 - Vamos Ler!, n. 229, 19 de dezembro de 1940, p. 10: Concurso de romance Dom Casmurro anuncia o lançamento, para breve, dos vencedores. Breves referências sobre cada um.



1941


36 - O Dia (PR), 5 de janeiro de 1941, p. 8: “O romance brasileiro em 1940”. Retrospecto. Fala do resultado do prêmio Dom Casmurro e de Dalcídio Jurandir como desconhecido. Aborda breve o “documentarismo” do chamado “romance do Norte” (entenda-se Norte e Nordeste).


37 - Diário de Notícias (Rio), Letras e Artes, 16 de fevereiro de 1941, p. 14: breve nota sobre “Chove nos campos de Cachoeira


38 - Dom Casmurro (Rio), 8 de março de 1941, p. 5, Concursos. Odorico Pires Pinto fala da sua descrença em concursos, passíveis de  jogos de influências, mas afirma haver exceções, como o concurso que premiou Dalcídio Jurandir


39 - Dom Casmurro, 12 de abril de 1941, p. 6: “Presença de Bahira”, texto de Dalcídio Jurandir sobre o livro do antropólogo Nunes Pereira.


40 - Dom Casmurro (RJ), 16 de agosto de 1941, p. 1: A Semana. Brício de Abreu fala sobre o aparecimento, neste dia, dos livros de Dalcídio Jurandir e Clóvis Ramalhete nas livrarias. Comenta sobre os ganhadores e dá relevância ao fato de "Chove" ter vencido sem apadrinhamentos.


41 - A Manhã (Rio), seção Livros do Dia, 18 de agosto de 1941, p. 7: Texto breve sobre Chove nos campos de Cachoeira - "destinado ao êxito" -. Autor não identificado.


42 - Dom Casmurro, 30 de agosto de 1941, anúncio de “Grande Concurso” para críticas dos romances vencedores. Tal medida faz surgirem bastante críticas ao romance de Jurandir no decorrer do ano, inclusive de conterrâneos como Machado Coelho (item 67) e Bruno de Menezes (72) e Cléo Bernardo (79).


43 - O Jornal (Rio), 31 de agosto de 1941, p. 1-2: “Os concursos de romances e os romancistas por estados”, texto de José César Cobra: Dalcídio não era absolutamente um desconhecido (p.2).


44 - Diário de Notícias (Rio), Letras e Artes, 31 de agosto de 1941, p. 18: pequena chamada publicitária a “Chove nos campos de Cachoeira” - “o grande romance nacional”.


45 - Diário de Notícias, 7 de setembro de 1941, p. 18: Dois textos sobre “Chove nos campos de Cachoeira”, de Newton Braga (“Uma voz da província”) e R. L. (“O romance que li”).


46 - Jornal do Brasil (Rio), seção Livros novos, 7 de setembro de 1941, p. 27: Ernesto Cerqueira escreve sobre Chove nos campos de Cachoeira.


47 - Diário da Noite (Rio), 8 de setembro de 1941, p. 7, Livros Novos, “Chove nos campos de Cachoeira”: “Não é um autor que escreve; é um homem que fala”. Texto de Álvaro Moreyra, possivelmente, dado o trecho entre aspas aparecer identificado em orelhas dos romances publicado pela Editora Falangola, de Belém do Pará, que reeditou algumas obras nos anos 1980.


48 - Vamos Ler!, 11 de setembro de 1941, p. 11: Anúncio publicitário do “Chove” - “estreia vitoriosa de um romancista”.


49 - Dom Casmurro (Rio), 13 de setembro de 1941, p. 6: "Sobre 'A comédia literária'”. Dalcídio Jurandir comenta sobre a obra de Osório Borba; menciona também Lima Barreto, entre outros.


50 - O Estado de Mato Grosso, 14 de setembro de 1941, p. 5, Livros Novos: breve e comentário sobre “Chove nos campos de Cachoeira”.


51 - Vamos Ler!, 18 de setembro de 1941, p 17: “O que se anuncia” - anúncio de Marajó em 1941. Observe-se que mesmo pouco tempo depois do resultado do concurso, do qual participou como "Marinatambalo", o romance já tem o nome mudado definitivamente. Entretanto, só sairá em 1947.



52 - Dom Casmurro,  20 de setembro de 1941, p. 6: “Chove nos campos de Cachoeira” - texto de Francisco Ayres. Anúncios.


53 - A Manhã (Rio), Suplemento Literário, 21 de setembro de 1941, p. 88: “Notícias literárias” anuncia “Marajó”.


54 - Vamos Ler! (Rio), 25 de setembro de 1941, p. 16, seção “Panorama”, por Edgar Cavalheiro, texto sobre “Chove nos campos de Cachoeira”.


55 - Correio da Manhã, 27 de setembro de 1941. p. 2, Crítica Literária - “Romances de Concurso”, a famosa e importante crítica de Álvaro Lins sobre “Chove nos campos de Cachoeira”, a qual, como destacou Ruy Pereira certa feita (2002), terá partido de referências extraliterárias para certa avaliação negativa do romance, embora Lins também tenha ressaltado elementos positivos - ambiguidade que julgo ter interpretado em 2006. A propósito de elementos extraliterários, veja-se o dito no item 19 sobre a alegada condição indígena de Dalcídio. Sobre a crítica de Lins, que adjetiva o livro como “romance de moda” e a apresentar “uma força bárbara e caótica que atravessa subterraneamente o romance”, veja-se sua influência em várias críticas menores (itens 60, 65, 69, 75,...), assim como num crítico importante como Sérgio Milliet, que retoma termos de Lins, em 1947/8, ao falar de Marajó (item 162). A recepção crítica de Lins levou Dalcídio a um posicionamento (item 86), e, possivelmente, ao desejo de "mexer" no romance para a segunda edição, o que não fez; desejo esse manifestado em cartas a Maria de Belém Menezes, cartas cuja interpretação terá induzido os organizadores da  sétima edição de Chove nos campos de Cachoeira (7Letras, 2011), anunciada, equivocadamente, como "edição definitiva". As razões porque considero tal anúncio um equívoco, bem como a interpretação acerca do suposto aspecto "bárbaro", apresentei, juntamente com Ernani Chaves, em 2014. O texto, publicado originalmente no jornal Diário do Pará, pode ser acessado aqui, com a vantagem de acrescentar ilustrações que corroboram a argumentação. Outro sinal do incômodo de Dalcídio Jurandir com o "barbarismo" que lhe atribuem, também pode ser visto na carta a João Condé, em 1948, onde fala sobre "Marajó", recém-publicado (item 175), e recebido por Sérgio Milliet com termos e com uma atitude que Moacyr Werneck de Castro (156) denominou "má vontade sectária". Na carta a João Condé, Dalcídio, que então publicara apenas o "Chove" e Marajó, diz: "...romances 'bárbaros', como gostam de dizer, com certa razão, os nossos críticos".   


56 - Dom Casmurro (Rio), 27 de setembro de 1941, p. 7: Tendências; "Chove nos campos de Cachoeira". Em destaque, foto de Dalcídio Jurandir, e o anúncio de que "virá ao Rio em dezembro".


57 - Correio Paulistano, 28 de setembro de 1941, p. 10, coluna Livros Novos, Nuno Sant’Anna escreve sobre Chove nos campos de Cachoeira.


58 - Sombra (Rio), setembro-outubro de 1941, p. 76: Livros aparecidos refere, breve, parecer “Chove nos campos de Cachoeira”.


59 - A Notícia (SC), seção Romances, 3 de outubro de 1941, p. 5: resenha de Abelardo Fernando Montenegro sobre Chove nos campos de Cachoeira. Possível influência da crítica Álvaro Lins.


60 - Diário de Pernambuco, 7 de outubro de 1941, p. 4: Crítica Literária - “Romances de Concurso”, reproduz a crítica de Álvaro Lins sobre “Chove nos campos de Cachoeira” publicada originalmente No Correio da Manhã no dia 27 de setembro (item 55).


61 - Carioca, 11 de outubro de 1941, p. 3: “Livros e títulos”, breve menção a Chove nos campos de Cachoeira entre os “livros aquosos”. Texto de R. Magalhães Júnior.


62 - Dom Casmurro (Rio), 18 de outubro de 1941, p. 3: Entrega do Prêmio. Dalcídio Jurandir, ainda no Pará, não pôde comparecer, sendo representado pelo Prefeito de Belém.

63 - Dom Casmurro, 18 de outubro de 1941, p. 8: chamada publicitária para “Chove nos campos de Cachoeira” - “em todas as livrarias - o maior êxito de livraria do ano”.


64 - O Estado de Mato Grosso (MT), seção Livros Novos, 19 de outubro de 1941, p. 5. Reprodução de texto de Álvaro Moreyra (aí não identificado - ver a respeito o item 47) sobre Chove nos campos de Cachoeira


65 - Gazeta de Notícias, 19 de outubro de 1941, p. 18-19. Paulo Fleming escreve sobre Chove nos campos de Cachoeira. Possível influência de Álvaro Lins (item 55).


66 - Dom Casmurro, 25 de outubro de 1941, p. 9. “Chove nos campos de Cachoeira”. Crítica de Maria R. Campos.


67 - Dom Casmurro, 01 de novembro de 1941, p. 6: “Chove nos campos de Cachoeira”, texto de Machado Coelho.


68 - A Manhã (Rio), 9 de novembro de 1941, Suplemento Literário, Autores e Livros, seção Notas Bibliográficas, p. 26: texto sobre Chove nos campos de Cachoeira.


69 - A Ordem (Rio), 11 de novembro de 1941, pp. 90-91: crítica negativa sobre Chove nos campos de Cachoeira. O crítico, não identificado, comenta sobre o mau uso da gramática, "literatura de barbarismo", entre outros elementos, acusa o autor de modismo e repercute claramente a crítica de Álvaro Lins (item 55).

 

70 - Dom Casmurro, 15 de novembro de 1941, p. 4: continua a chamada publicitária para “Chove nos campos de Cachoeira” - “em todas as livrarias - o maior êxito de livraria do ano”.


71 - Dom Casmurro, 15 de novembro de 1941, p. 6: “Chove nos campos de Cachoeira” por Sebastião Almeida Oliveira.


72 - Dom Casmurro, 22 de novembro de 1941, p. 6: “Chove nos campos de Cachoeira” por Bruno de Menezes. Questiona críticas negativas ao romance.


73 - Dom Casmurro, 22 de novembro de 1941, p. 9: “Em torno de um livro”, por Edith Margarinos Torres sobre o concurso e sobre a vitória de Dalcídio Jurandir.


74 - Revista Fon-Fon (Rio), 22 de novembro de 1941, p. 45: Copacabana, “Cartaz da Semana”, aborda sobre concursos literários, fala de Dalcídio Jurandir como desconhecido (ver item 19) e ecoa seu texto/carta (o primeiro para “Dom Casmurro” - item 23) sobre a “tragédia do escritor do Norte”. Amplia a questão para a realidade possível de outros “Dalcídios”.


75 - Jornal do Commercio (Rio), 23 de novembro de 1941, pp. 7-8, Seção “Livros Novos” (segunda coluna da esquerda), crítica pesada a “Chove nos campos de Cachoeira”. - “dilúvio e barbarismos”. Possível eco de Lins (item 55).


76 - Dom Casmurro, 29 de novembro de 1941, p. 4: “Dalcídio Jurandir- Vecchi-Dom Casmurro”, de Luiz Amador Sanchez (em espanhol).


77 - Dom Casmurro”, 13 de dezembro de 1941, p. 1: “As grandes reportagens exclusivas - Dos Campos de Cachoeira ao Prêmio Vecchi-Dom Casmurro” - entrevista de Dalcídio Jurandir a Clóvis Gusmão (a segunda entrevista a Dom Casmurro. No item 23, a primeira). Parece-me profundamente significativa de toda a série Extremo Norte, que ainda viria a construir, a declaração de Dalcídio nesta entrevista: "Sinto Marajó sem literatura", no contexto em que a dá. Tal reflexão, entretanto, não cabe ser aqui desenvolvida. 


78 - Dom Casmurro, 13 de dezembro de 1941, p. 6: “Foi assim que conheci Dalcídio Jurandir” (anônimo). O texto, de autor anônimo, ecoa a grande publicidade dada ao concurso e à obra vencedora. Não por acaso, vários críticos se referem a este como um concurso rumoroso, ruidoso, etc.


79 - Dom Casmurro, 18 de dezembro de 1941, p. 14: “Chove nos campos de Cachoeira - "Faltava nos campos encharcados a sombra de Eutanázio andando”, texto de Cléo Bernardo.


80 - Diário de Notícias (Rio), 28 de dezembro de 1941, p. 2, “Letras e Artes”: “Chegou do Pará, coroado com o prêmio…” - breve nota sobre estadia de Dalcídio no Rio e planos de publicar novo romance, certamente, Marajó, como se pode ver em outros links (itens 29, 51 e 53, por exemplo).


81 - Revista Brasileira (Publicada pela ABL). Dezembro de 1941, p. 222. Rosário Fusco, “Letras de 1941”, fala brevemente sobre “Chove nos campos de Cachoeira”. Possível influência de Lins (item 55).



1942


82 - Walkyrias (Rio), janeiro de 1942, p. 25: “Nossa opinião sobre livros”, de Jane Pimentel de Borba. Entre vários outros, elogia “Chove nos campos de Cachoeira”.


83 - Correio da Manhã (Rio), 3 de janeiro de 1942, p. 2: “Crítica Literária - ‘Bilan de 1941’”. Álvaro Lins repete, breve, juízo sobre Chove nos campos de Cachoeira e seu autor (item 55).


84 - Diretrizes (Rio), 8 de janeiro de 1942, p. 2: “O ano de 1941 e a literatura brasileira”, de Astrojildo Pereira, fala, entre outros, do “Chove”. Breve.


85 - Diário de Notícias (Rio), 11 de janeiro de 1942, p. 2: Letras e Artes diz que Marajó aparecerá este ano.


86 - A Manhã, Suplemento Literário - 11 de janeiro de 1942, p. 14: “À margem da crítica” - Dalcídio se posiciona sobre a crítica de Álvaro Lins (ver item 55).


87 - Diretrizes, 15 de janeiro de 1942, p. 2; 35-36: “O drama do seringueiro não é lenda da cobra grande”, reportagem de Dalcídio Jurandir.



88 - Revista Careta (Rio), 24 de janeiro de 1942, p. 25: “Um sorriso para todas…” fala sobre os livros publicados em 1941. Breve referência a “Chove nos campos de Cachoeira”.


89 - Vamos Ler!, 26 de março de 1942, p. 22-23: “A Amazônia, ponto vital na segurança das américas”. Entrevista de Dalcídio a Raymundo Souza Dantas.


90 - Revista “Cultura Política” (Rio), n. 14, abril de 1942, pp. 202-204: Alguns aspectos da ilha de Marajó (I)", por Dalcídio Jurandir.


91 - Excelsior (Rio), n. 174, 15 de maio de 1942, seção Livros, pp. 47- 48. Texto com apenas iniciais do autor (P. S.) sobre Chove nos campos de Cachoeira.


92 - O Radical” (Rio), 11 de junho de 1942, p. 4: “Em defesa do Brasil e da liberdade dos povos” - declaração de intelectuais [também Dalcídio] contra o fascismo.


93 - Cultura Política (Rio), n. 16, junho de 1942, pp. 325-326: “Alguns aspectos da ilha de Marajó (II), por Dalcídio Jurandir.


94 - Diretrizes, 30 de julho de 1942, p. 11: “Um livro da Brasiliana”, texto de Dalcídio Jurandir sobre “Etnologia Sul Americana”, de Wilhelm Schmidt


95 - Carioca (Rio), n. 357, 8 de agosto de 1942, p. 36: Dalcídio opina sobre cinema.


96 - Carioca (Rio), n. 362, 11 de setembro de 1942, p. 39: “Um café para a história”, crônica de J. G. de Araújo Jorge. Diz que Dalcídio já entregou os originais de “Marajó” ao editor (comparar com a informação da editora do Sul (item 29) e com a “editora paranaense” no item 175.


97 - Leitura (Rio),  dezembro de 1942, pp.: 17-19: “Um romancista no meio do povo”, Dalcídio Jurandir escreve sobre José Lins do Rego.



1943


98 - Diretrizes, 11 de fevereiro de 1943, p. 3-4: “Um homem, a paz, a liberdade”. Matéria de Dalcídio Jurandir sobre Afonso Arinos de Melo Franco.


99 - Vamos Ler!, 25 de março de 1943, pp. 8-9 : Plebiscito. Conto de Arthur Azevedo escolhido por Dalcídio Jurandir, de quem uma caricatura ilustra a primeira página.


100 - Leitura (Rio), n. ?, abril de 1943, p. 18: “Lin Yutang e os chineses”. Dalcídio Jurandir escreve sobre a obra deste autor. 


101 - Leitura (Rio), n. 7, junho de 1943, p. 25.31: “As escolas da morte”. Dalcídio Jurandir escreve “Educando para a morte”, de George Ziemer


102 - O Observador Econômico e Financeiro, n, 89, junho de 1943, p. 77-87: “A ilha de Marajó”, artigo de Dalcídio Jurandir. Cita o mesmo trecho da carta de Vieira a El Rei (1660) que lhe serve de epígrafe no romance Marajó


103 - O Observador Econômico e Financeiro, n, 89, junho de 1943, p. 88-93: “Indústria do Pescado”, artigo de Osvaldo M. de Carvalho e Silva, é ilustrado com algumas fotografias de Dalcídio Jurandir.


104 - Leitura (Rio), n. 11, outubro de 1943, p. 9: “Clara e as Andorinhas”. Dalcídio Jurandir escreve sobre “Rondinella”, de Guilherme Figueiredo


105 - Visão Brasileira (Rio), n. 64, novembro de 1943, p. 25, seção “Literária”. Comentário de Nilo A. Sampaio sobre ausência de Dalcídio após o “Chove” devido à atividade jornalística, e informação de seu retorno breve com o romance “Marajó” (que, entretanto, só será publicado em 1947).


106 - Leitura (Rio), n. 13, dezembro de 1943, p. 14: “Uma nova história do mundo”. Dalcídio Jurandir sobre Max Beer.


107 - Leitura (Rio), n. ?, 1943, p. 25: “Força e encanto de “Boêmios errantes” - Dalcídio escreve sobre John Steinbeck.


108 - Leitura (Rio), n. 003, 1943, p. 14: “Um repórter que entrevistou Hitler”, Dalcídio Jurandir escreve sobre “O inimigo que enfrentamos”, de Pierre J. Huss.


109 - Anuário Brasileiro de Literatura (1943), pp. 119-120: “A visita” - trecho de “Marajó” anterior ao texto final.



1944


110 - O Jornal (Rio), 21 de abril de 1944, p. 3: “Dia de Tirandentes” menciona palestra de Dalcídio Jurandir sobre Tiradentes.

111 - Correio Paulistano (SP), 5 de abril de 1944, p. 5: “Como repercutiu nos meios intelectuais a liberação do livro “Fronteira Agreste”. Intelectuais se manifestam sobre a liberação do livro citado, antes censurado pelo DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda). O contexto é o do Estado Novo, de Getúlio Vargas. Dalcídio participa.


112 - Correio da Manhã (Rio), 18 de maio de 1944, p. 5, chamada publicitária de "Diretrizes", sob o tema "A história, o povo e a liberdade" refere entrevista de Caio Prado Júnior a Dalcídio Jurandir. Infelizmente, não encontrei a entrevista.


113 - Diário de Notícias, 2 de julho de 1944, p. 1: “Paris espera”. Texto de Dalcídio Jurandir sobre o contexto da Guerra na França e a relação de franceses com Hitler.


114 - Correio da Manhã (Rio), 13 de agosto de 1944, p. 1-2: “Tenório e a coroa”, de Dalcídio Jurandir: trecho do romance Marajó.


115 - Diário Carioca, 17 de setembro de 1944, p. 2: Van Passem a caminho da Holanda. Texto de Dalcídio Jurandir.


116 - A Cigarra Magazine (SP), n. 126, setembro de 1944, p. 169: “Qual o maior poeta do Brasil?”, por Nahum Sirotsky. Ao expor a resposta de Dalcídio Jurandir, somos informados de este está “ultimando os originais de “Marajó” enquanto também escreve uma biografia de Castro Alves.


117 - Correio da Manhã (Rio), 22 de outubro de 1944, p. 1-2: “Livros de Illin”, texto de Dalcídio Jurandir.


118 - Rio (Rio), dezembro de 1944, p. 98: "Círio de Nazaré", por Dalcídio Jurandir. No Rio, Dalcídio relembra situações e amigos por ocasião do Círio de Nazaré em Belém do Pará. Entre tais, o piloto Mala Real, cujo nome dá a um dos personagens de Marajó, justamente o piloto da curicaca que leva Missunga e Alaíde a contornar lugares e  paisagens da ilha. Também o tio Antônio Piloto virou personagem de ficção. Dalcídio às vezes usava nomes de pessoas reais. Já chamei a atenção para isto no texto de 2015 (ver introdução).


1945


119 - Diário de Pernambuco, 9 de janeiro de 1945, p. 8: “Uma entrevista com o editor José Olympio”, que cita “Marajó” entre as 70 obras nacionais previstas para publicação nesse ano. Entretanto, o romance de Jurandir só será publicado em 1947.


120 - Diário de Pernambuco, 4 de fevereiro de 1945, 2 seção, p. 1: “Pequeno Balanço Literário de 1944”, texto de Dalcídio Jurandir.  


121 - Correio da Manhã (Rio), 25 de fevereiro de 1945, p. 12: “Quinzena literária e artística de são Paulo”, de Mário da Silva Brito, refere livro de ensaios de Dalcídio Jurandir - “Prosa Sem Título” - entregue à editora.


122 - Diário de Notícias, 10 de março de 1945, p. 3: “Celebrando o êxito do 1º congresso de Escritores”. Dalcídio ao lado de outros importantes nomes de intelectuais do período.


123 - A Manhã, 24 de março de 1945, p. 3: “Livros do dia”. Breve nota sobre a coleção “Vidas singulares” com tradução de Dalcídio Jurandir.


124 - A Manhã (Rio), Suplemento Literário, 8 de abril de 1945, p. 20: notícias literárias anuncia Marajó.


125 - Tribuna Popular, 17 de junho de 1945, p. 12: “Um capítulo do romance ‘Marajó’” (título e texto em posições inversas). Comparar com a declaração de José Olympio quanto à prevista publicação de “Marajó” para 1945, que não se realizou. Parece-nos que a publicação deste capítulo soaria como uma prévia com fins de publicidade.


126 - Correio da Manhã (Rio), 25 de fevereiro de 1945, p. 12: “Quinzena literária e artística de são Paulo”, de Mário da Silva Brito, refere livro de ensaios de Dalcídio Jurandir - “Prosa Sem Título” - entregue à editora (ver 119).


127 - O Jornal (Rio) 11 de agosto de 1945, p. : Língua, literatura e gramática”, por Cruz Cordeiro, fala brevemente do “Chove”.


128 - Diário da Tarde (PR), 19 de setembro de 1945, p. 1: “Partido Comunista do Brasil” - Dalcídio Jurandir, representante do comitê nacional chegará hoje a Curitiba.


129 - Diário Carioca (Rio), 23 de novembro de 1945, p. 13: “O povo não vai nessa fiúza”, ver o tópico “poesia de cavação”, na primeira coluna à esquerda, com ataques pessoais, num contexto político-ideológico, a Dalcídio Jurandir.


130 - O Cruzeiro” (Rio), dezembro de 1945, p. 6-61;46: “Natal com Maria”, conto de Dalcídio Jurandir.



1946


131 - Revista Rio, n. 80, fevereiro de 1946, p. 64: A saudade no cinema brasileiro, texto de “Jack sobre o cinema nacional. Em dado momento, informa que o fotógrafo e cineasta Ruy Santos (1916-1989) será o diretor de "Homens sem terra", filme com roteiro de Dalcídio Jurandir e atuação de Soraia Morais Viana (da qual não consegui outras informações).


132 - O Combate (MA), 26 de março de 1946, pp. 2-3: “Livro branco da UDN” (cap. IV), sobre o movimento pela anistia, críticas a Prestes pelo apoio a Vargas, apesar da longa prisão e do destino de Olga; refere o I Congresso de Escritores e cita Dalcídio, entre outros intelectuais.


133 - A Manhã (Rio), Suplemento Literário, 13 de janeiro de 1946, p. 7: Prestes e o fim do Suplemento Literário de “A Tribuna Popular”. No penúltimo parágrafo da página, referência irônica e ofensiva a Dalcídio Jurandir.


134 - Diário de Notícias (Rio), 20 de janeiro de 1946, p. 2: Letras Artes Ideias Gerais, “As armas; jovens romancistas”, por Melo Lima, aborda o contexto sociopolítico dos anos 40, o DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda), a censura, a presença do fascismo, o existencialismo e um suposto conflito de gerações entre romancistas “consagrados” e “novos”, e informa um dado curioso sobre o “Chove” e Dalcídio Jurandir ante a censura.


135 - O Jornal” (Rio), 14 de julho de 1946, p. 3: “Romances brasileiros no prelo”: Marajó, etc.


136 - Diário Carioca, 17 de julho de 1946, p. 8: Livro do centenário de Eça de Queiroz. Estudo por Dalcídio, entre outros.


137 - Leitura (Rio), n. 41, julho de 1946, p. 55, seção, “Próximas edições”, lista “Marajó”. O livro só sairá em 1947.



1947


138 - Jornal do Comércio” (AM), 3 de junho de 1947, p. 8: “Jacques Flores escreveu ‘Panela de Barro”, de Teogenes Lima, faz crítica elogiosa à obra e à pessoa de Jacques Flores, e introduz breve comentário de Dalcídio Jurandir sobre o mesmo escritor.


139 - Correio da Manhã (Rio), 30 de setembro de 1947, p. 2: “Na tribuna da imprensa - intervalo para desmanchar intrigas”: Carlos Lacerda, entre outros assuntos contra comunistas, faz acusações preconceituosas a Dalcídio Jurandir.


140 - A Casa (Rio), n. 279, setembro de 1947, p. 14-15: conto A viagem, por Dalcídio Jurandir. O texto corresponde, com pequenas alterações, ao capítulo 40 de Marajó.


141 - Revista da Semana (Rio), n. 45, 8 de novembro de 1947, p. 5: “O mundo marcha” cita “Marajó”.


142 - Gazeta de Notícias, 16 de novembro de 1947, p. 2: “No prelo” - pequena nota diz que “Marajó” se encontra no prelo de José Olímpio Editora.


143 - O Jornal (Rio), 16 de novembro de 1947, p. 3: “Vitrine” - “Marajó”.


144 - Correio da Manhã (Rio), 16 de novembro de 1947, p. 8: “Marajó” aparece entre os livros mais vendidos da semana.


145 - A Tribuna Popular (Rio), 23 de novembro de 1947, p. 2: “Marajó" - o novo romance de Dalcídio Jurandir acaba de ser lançado.


146 - Correio da Manhã” (Rio), 23 de novembro de 1947, p. 8: “Novo romance de Dalcídio Jurandir” na seção “Vida literária”, por José Condé. Fala-se de “Marajó”.


147 - Correio da Manhã (Rio), seção Vida literária, 23 de novembro de 1947, p. 36: Anúncio de Marajó e referência ao concurso Vecchi-Dom Casmurro.


148 - Diário de Pernambuco”, 23 de novembro de 1947, p. 4: Na seção “Livros novos”, “Marajó” é referido.


149 - Jornal do Comércio (AM), 27 de novembro de 1947, Suplemento Literário, p. 9: “Maria China”, de Waldemar B. de Salles, faz breves comentários a “Marajó” antes de abordar o livro de Ismaelino de Castro.


150 - Diário de Notícias, 30 de novembro de 1947, p. 3: “Movimento literário” fala de “Marajó”, recém-lançado.


151 - Leitura (Rio), n. 44, novembro de 1947, P. 66, seção “Livro do mês” destaca “Marajó”, que acabara de ser lançado.


152 - Gazeta de Notícias” (Rio), 21 de dezembro de 1947, p. 2: “Novidades bibliográficas" - “O romance da vida marajoara”, crítica ao romance “Marajó”. Trata-se do mesmo texto referido na revista Leitura e Casa.


153 - A Manhã (Rio), 24 de dezembro de 1947, p. 4: Anúncio publicitário de Marajó.


154 - A Manhã, 24 de dezembro de 1947, p. 4: “Marajó best seller”. Breve resenha de "Marajó" com teor publicitário.


155 - Correio Paulistano, 28 de dezembro de 1947, p. 4: “Balanço melancólico”, de Guilherme Figueiredo, cita “Marajó” - “d'aprés Carlos Marx”.


156 - Leitura (Rio), n. 45, dezembro de 1947, p. 9: “No mundo de Marajó”, de Moacyr Werneck de Castro, recebe “Marajó” e questiona pontos da recepção de Sérgio Milliet.


157 - Leitura (Rio), n. 45, dezembro de 1947, p. 12: “Balanço Literário de 1947”, de D. C., “Marajó” é listado.


158 - Leitura (Rio), n. 45, dezembro de 1947, p. 50: “O romance da vida marajoara”, sem autor identificado, apresenta resenha de “Marajó”.


159 - Joaquim (PR), n. 14, 1947, p.18: Revista de Livros, p. Geração mais remediada. Breve nota sobre a “geração o peixe frito”, assim referida por Jurandir, e a de intelectuais em torno do Suplemento da Folha do Norte



1948


160 - O Jornal (Rio), 18 de janeiro de 1948, p. 2: Notas de um constante leitor. Cândido Mota Filho escreve sobre Marajó. O texto também aparece no Diário de Pernambuco, de 26 de janeiro de 1948, e no Diário de Natal, 1 de fevereiro de 1948, com continuação aqui.


161 - Diário de Pernambuco”, 23 de janeiro de 1948, p. 4: “O mundo brabo de Marajó, crítica, por Octávio Domingues.


162 - Leitura (Rio), n. 46, janeiro de 1948, p. 8: “Livros brasileiros lançados por José Olympio” lista os livros lançados pelo editor em 1947: “Marajó” na lista.


163 - A Casa (Rio), janeiro de 1948, p. 70, um balanço sobre os lançamentos de 1947, cita “Marajó” (Ary de Andrade). À página 71: “O romance da vida marajoara” - texto crítico sobre “Marajó”.


164 - Careta (Rio), 7 de fevereiro de 1948,p. 14: “Um sorriso para todos” - elege os melhores livros de 1947 e comenta sobre “Marajó” - “Um grande romance, sem nenhum favor!”.


165 - Diário Carioca (Rio), 07 de março de 1948, p. 8: “Dois romances”, de Sérgio Milliet, faz ambíguas críticas a Marajó, que também elogia. Repete a posição de Álvaro Lins quanto ao aspecto “bárbaro e caótico”. Ao que parece, se considerarmos a argumentação crítica e a data do texto de Moacyr Werneck de Castro (156), o texto Milliet terá saído em dezembro de 1947 em veículo que não encontramos.


166 - A Manhã (Rio), Suplemento Literário, 21 de março de 1948, p. 3: “Romancistas no cinema” - pequena nota destaca o interesse de uma empresa cinematográfica para filmar “Marajó”.


167 - Jornal do Comércio (AM), 21 de março de 1948, p. 8: Waldemar B. de Salles escreve sobre Marajó.


168 - O Jornal” (Rio), 28 de março de 1948, p. 3: “Algumas notícias”: “Vai ser aproveitado pelo cinema brasileiro o enredo de “Marajó.


169 - Diário de Natal, 03 de maio de 1948, p 2: Informação etnográfica no romance Marajó, de Câmara Cascudo.


170 Diário de Pernambuco, 16 de maio de 1948, p. 6: Carta de Dalcídio ao jovem Mário Souto Maior. O problema dos adjetivos e a importância do vivido.

171 - A Cigarra Magazine (SP), n. 167, maio de 1948, p. 106: “Novidades” destaca Dalcídio Jurandir e informa o interesse da Atlântida Filmes em adaptar “Marajó” para o cinema.


172 - Diário de Notícias (Rio), Letras Artes Ideias Gerais, 1 de agosto de 1948, p. 1: “Uma ficção cheia de realidade”, texto de Octavio Domingues sobre Marajó. Muda o título, mas o texto é o mesmo de “O mundo brabo de Marajó” (item 161).


173 - Diário de Pernambuco, 8 de agosto de 1948, p. 4: “Terra e gente do Marajó”, crítica ao romance “Marajó” (parte final -a  primeira parte não foi encontrada).


174 - A Manhã (Rio), Letras e Artes - Suplemento Literário, 15 de agosto de 1948, p. 15: “Romances daqui e dalhures”. Roger Bastide fala, entre outros, de Marajó.


175 - A Manhã (Rio), Suplemento Literário, 22 de agosto de 1948, p. 8: Dalcídio participa com carta da coluna “Os arquivos implacáveis”, de João Condé. Fala sobre a escritura do romance “Marajó”, lançado no final de 1947, cuja escrita iniciou em 1932.


176 - Correio Paulistano, 28 de setembro de 1948, p. 4: “Vida literária” - “Um romance da Amazônia”, de Nelson Werneck Sodré, sobre “Marajó”.


177 - O Jornal” (Rio), 3 de outubro de 1948, p. 6: “Tendências do moderno romance brasileiro”, por Otto Maria Carpeaux: “o notável ‘Marajó’ de Dalcídio Jurandir”.


178 - Diário de Pernambuco”, 10 de outubro de 1948, p. 4: “Tendências do moderno” mesmo texto de Otto Maria Carpeaux referido em “O Jornal”.


179 - Jornal do Comércio (AM), 14 de novembro de 1948, p. 10: Evolução da psicologia machadiana no atual romance brasileiro, de Mendonça de Souza, aborda Marajó e faz comparações com Machado de Assis.


180 - A Manhã (Rio), Letras e Artes - Suplemento Literário, 21 de novembro de 1948, p. 8: Os arquivos implacáveis de João Condé, apelidos: Dalcídio como “índio sutil”.



1949


181 - Jornal do Comércio (AM), 01 de janeiro de 1949, p. 3: Os destinos da Amazônia nas páginas reais de Marajó, de Mendonça de Souza.


182 - Fundamentos, n. 9/10, março/abril de 1949, p. 145-151: “Julio Fuchik e os caminhos da literatura do proletariado”, artigo de Jacob Gorender sobre “Testamento sob a Forca”, do escritor tchecoslovaco Julio Fuchik, traz nota de rodapé com referência ao prefácio deste livro escrito por Dalcídio Jurandir. A edição brasileira é de 1949. O livro pode ser baixado em PDF no site do “Arquivo Nacional”, digitando-se o nome de Dalcídio Jurandir, acerca do qual se encontram ainda ali outros documentos e informações. 


183 - A Manhã (Rio), Letras e Artes - Suplemento Literário, 17 de abril de 1949, p. 11;15: “Batalha campal na ABDE” - matéria sobre confusão entre escritores em posse de nova diretoria da ABDE. Dalcídio Jurandir é referido várias vezes.


184 - Diário Carioca, 24 de abril de 1949, p. 4: “O que se diz” - referência a Dalcídio como “índio-escritor”.


185 - A Manhã (Rio), Letras e Artes - Suplemento Literário, 1 de maio de 1949, p. 2: “Através dos suplementos - a pomba de Picasso”. Texto de Djalma Viana acusa comunistas de serem contra a cultura e refere Dalcídio Jurandir como semianalfabeto.


186 - Diário de Notícias (Rio), 12 de junho de 1949, p. 3: “A revolução praieira”. Dalcídio Jurandir, Graciliano Ramos, Aníbal Machado e Edilson Carneiro compõem o júri.


187 - A Manhã (Rio), Letras e Artes - Suplemento Literário, 16 de outubro de 1949, p. 2: “Através dos suplementos - pausa para meditação”. Texto de Djalma Viana acusa os concursos literários e refere Dalcídio Jurandir com ironia ofensiva.



1950


188 - Jornal do Commercio (AM), 19 de fevereiro de 1950, p. 4: “Romance regionalista”. Marajó entre os melhores da literatura paraense.


189 - Jornal do Comércio (AM), 19 de fevereiro de 1950, p. 8: “Romance regionalista”, de Waldemar B. de Sales, aborda “Marajó (breve) à página 4, onde o texto continua.


190 - Diário da Noite (Rio), 3 de maio de 1950, p. 1: “Sacudido o Rio Grande por brutais e sangrentos acontecimentos”. Acontecido que inspirou Dalcídio a escrever o enredo de “Linha do Parque”.


191 - O Jornal (Rio), 3 de maio de 1950, p. 2: “Sangrento o 1º de maio no Rio Grande do Sul”. Notícia do fato que inspirou o enredo de Linha do Parque.


192 - A Noite (Rio), 3 de maio de 1950, p. 9: “Os comunistas provocam conflito sangrento”. A notícia refere o ocorrido que inspirou “Linha do Parque”.

 

193 - Fundamentos, n. 16, julho/agosto de 1950, p. 34-35: significativa frase de Dalcídio Jurandir serve de epígrafe ao artigo “Um escritor serve à guerra”, de Roldão Mendes Rosa.

 

194 - Momento Feminino (Rio), n. 76, 20 de setembro de 1950, p. 12;14: A colheita, conto de Dalcídio Jurandir.



1951


195 - O Liberal, 30 de novembro de 1951, p. 2:  "Anunciada conferência do escritor Dalcídio Jurandir" - cancelada por conflito ideológico com o governo e remarcada para outro dia. Autor não indicado.



1952


196 - Imprensa Popular (Rio), 6 de abril de 1952, p. 5: Anúncio de Feira de Livros, Marajó listado.



1954


197 - Cidade de Goiaz, 10 e janeiro de 1954, p. 1: Mensagem de Dalcídio Jurandir, “ilustre romancista” aos goianos. “livros consagrados pela crítica nacional”.


198 - Diário de Notícias (Rio), 14 de março de 1954, p. 4: Aspectos da literatura aquática brasileira, de Baptista da Costa, aborda diversas referências à água e cita, entre outros, o romance inaugural de Dalcídio Jurandir, erroneamente referido como Chove nos campos das Gerais


199 - Imprensa Popular (Rio), 30 de novembro de 1954, p. 4: Literatura - Movimento Editorial diz que Dalcídio Jurandir entregou os originais de “Companheiros” ao editor e inicia uma trilogia com Três Casas e um Rio., já concluído. “Companheiros” virá a ser “Linha do Parque”.



1955


200 - Imprensa Popular (Rio), 23 de janeiro de 1955, p. 2: “Portão Fechado”, texto de Dalcídio Jurandir sobre o romance homônimo de Maslowa Gomes Venturi.


201 - Folha Capixaba (ES), 16 de fevereiro de 1955, p. 3;2: O Companheirismo, artigo de Dalcídio Jurandir.

 

202 - Imprensa Popular (Rio), 15 de julho de 1955, p. 4: “Que os ‘encantados’ protejam os Trovadores” - texto de Dalcídio Jurandir sobre o congresso de trovadores, e sua importante atividade, ocorrido na Bahia. 



1956


203 - Diário de Notícias (Rio), 18 de março de 1956, p. 4: “Paisagem de Marajó”, de Vicente Salles, refere Dalcídio Jurandir, “retratista fiel daquele mundo”.


204 - Folha Capixaba (ES), 16 de junho de 1956, p. 3: Política e Mulher, artigo de Dalcídio Jurandir.



1957


205 - Jornal Oió (GO), abril de 1957, p. 4; 6: Marajó é citado em enquete sobre “Os cinco melhores livros brasileiros” feita junto a intelectuais goianos (p. 6).


206 - Leitura (Rio), n. 3, setembro de 1957, p. 58, dá sequência à seção “Notícias do mês” e refere a atividade de Dalcídio na construção da série de romances (que ainda não inclui “Chove” e “Marajó”), com “Três casas e um rio” considerado o primeiro (já com o editor), e o segundo, então chamado “Os Alcântaras” (“Belém do Grão-Pará”), já concluído e o terceiro (não nomeado, mas que seria “Passagem dos Inocentes”) em execução. Refere ainda, sem nomear, “Linha do Parque” como prestes a ser publicado.


207 - Correio da Manhã (Rio), 23 de novembro de 1957, p. 9: “Problemas de Ficção”, de Franklin de Oliveira, refere a atividade de Dalcídio Jurandir, entre outros.



1958


208 - O mundo Ilustrado (Rio), n. 27, fevereiro de 1958, p. 41: “Três Casas e um Rio”, texto de Heráclio Sales.


209 - Imprensa Popular (Rio), 15 de junho de 1958, p. 3: “Um novo livro de Dalcídio Jurandir - acaba de ser lançado Três Casas e um Rio”.


210 - Correio da Manhã (Rio), 5 de julho de 1958, p. 10: Livros da Semana, nota sobre Três Casas e um rio. Texto de Waldemar Cavalcanti.


211 - Correio Paulistano, 6 de julho de 1958, p. 2: “Três Casas e um Rio” - breve informação sobre o lançamento do romance.


212 - Correio da Manhã (Rio), 8 de julho de 1958, p. 16: Escritores e Livros, coluna de José Condé, fala sobre Três Casas e um Rio.


213 Leitura (Rio), n. 13, julho de 1958, p. 45: “Três Casas e um Rio, um Romance Autêntico”, por Dias da Costa, recebe o romance dalcidiano recém-publicado.


214 - Leitura (Rio), n. 13-18, julho a dezembro de 1958, p. 69, seção “Livro do mês” destaca “Três Casas e um Rio”, aí referido como o primeiro de uma trilogia ou série “Extremo Norte”. Referências a próximos livros citam-nos com títulos provisórios.


215 - Diário de Notícias (Rio), 15 de julho de 1958, p. 2: Três Casas e um Rio, texto de Eneida de Moraes.


216 - Diário da Noite (Rio), 21 de agosto de 1958, p. 12, Letras Vivas, “Política e Arte”, Portinari, Oscar Niemeyer, Arnaldo Estrêla e Dalcídio Jurandir prestes a serem denunciados como “perigosos comunistas”.


217 - Correio da Manhã (Rio), 23 de agosto de 1958, p. 9: Três Casas e um Rio, texto de  Miécio Tati.


218 - Diário de Notícias (Rio), 7 de setembro de 1958, p. 3: Três Casas e um Rio, texto de Renard Perez.


219 - Revista da Semana (Rio), 9 de setembro de 1958, p. 36: “Cinco livros recentes” fala de Três Casas e um Rio, dito então como “melhor que Marajó”. Avalia também a “desgraciosa” arte da capa, de Portinari.


220 - O Semanário (Rio), 4-11 de setembro de 1958, p. 13: “Linha do Parque” prestes a sair.


221 - Leitura (Rio), n. 15, setembro de 1958, p. 20: “Um romance sobre os castanhais amazônicos”: Dalcídio escreve sobre a Obra de Abguar Bastos e em especial sobre “Safra”, em nova edição.


222 - Leitura (Rio), n. 17, novembro de 1958, p. 47-48: “Três Casas e um Rio”, de Cícero Costa, recebe o romance dalcidiano. 


219 - Correio da Manhã (Rio), 11 de dezembro de 1958, p. 16 (Primeiro Caderno), “Escritores e Livros”, de José Condé, anuncia para “estes dias” o lançamento de “Linha do Parque”.


223 - Leitura (Rio), n. 18, dezembro de 1958, p. 65, Serviços: Dalcídio Jurandir lançará este ano Linha do Parque (“A linha do Parque”) em dois volumes.


224 - Diário da Noite (Rio), 26 de dezembro de 1958, p. 6: “Letras Vivas”: Editora Cultrix, anúncio de uma coletânea sobre a Amazônia. Dalcídio Jurandir referido entre colaboradores.


225 - O mundo Ilustrado (Rio), n. 53, 27 de dezembro de 1958, p. 66: Um monumento de bronze ao itinerante de Passárgadafala sobre o busto de Manuel Bandeira e relação com comunistas. Refere autocrítica destes por Dalcídio Jurandir.



1959


226 - O Jornal (Rio), 4 de janeiro de 1959, p. 4: “O Jornal Literário”, coluna de Valdemar Cavalcanti, tópico “Nomes, Fatos, Notícias” diz que Linha do Parque está no prelo e sairá em dois volumes.


227 - Leitura (Rio), n. 19, janeiro de 1959, p. 63, Notícias do mês: Linha do Parque será lançado nos primeiros dias de janeiro e Belém do Grão Pará (Belém do Gran Pará) é projetado para julho do mesmo ano.


228 - Revista Brasileira (Rio), janeiro-junho de 1959, n. 25-26 (publicado em setembro), p. 210: “Notícias” - referência ao lançamento de Linha do Parque com capa de Carlos Scliar.


229 - Jornal do Brasil (Rio), 14 de fevereiro de 1959, p. 6 (Primeiro Caderno), Vida Literária, de Mauritônio Meira, refere como a sair Linha do Parque, após Três Casas e um Rio no ano passado, etc. 


230 - Correio da Manhã (Rio), 17 de fevereiro de 1959, p. 14: “Escritores e Livros”, de José Condé - Já nas livrarias Linha do Parque.


231 - Leitura (Rio), n. 20, fevereiro de 1959, p. 6: Lançado Linha do Parque e breve consideração sobre a “mudança de rota” do “Extremo Norte”, etc. Na mesma página, confirmação de que H. H. é uso de Homero Homem


232 - Leitura (Rio), n. 20, fevereiro de 1959, p. 56: chamada publicitária - Linha do Parque em todas as livrarias.


233 - Leitura (Rio), n. 20, fevereiro de 1959, p. 64: Roteiro literário de 1959: Linha do Parque e Belém do Grão Pará anunciados para este ano.


234 - Jornal do Commercio (Rio), 25 de fevereiro de 1959, p. 2 (1º Caderno), Gazetilha Literária destaca o aparecimento de Linha do Parque e refere os anteriores - “Chove”, “Marajó” e “Três Casas…”.


235 - Novos Rumos (Rio), 7 a 13 de março de 1959, p. 9, Registro: informação de que Linha do Parque já se encontra à venda e outros detalhes.


236 - Novos Rumos (Rio), 10 a 16 de abril de 1959, p. 11: Chamada publicitária para Linha do Parque.


237 - O Jornal (Rio), 14 de março de 1959, p. 3: Linha do Parque - “Dalcídio Jurandir interrompe com um romance do Sul a linha de ficção do Pará”.


238 - Última Hora (PR), 7 de março de 1959, p. 11, “Mosaico”, Belém do Grão Pará entre os livros anunciados para este ano.


239 - Correio da Manhã (Rio), 19 de março  de 1959, p. 14: “Escritores e Livros”, de José Condé - Dalcídio Jurandir satisfeito com o sucesso de crítica de Linha do Parque, e espera publicar no mesmo ano Belém do grão Pará e Passagem dos Inocentes, prontos há tempos. Linha do Parque ficou seis anos nas mãos do editor.


240 - O Jornal (Rio), 21 de março de 1959, p. 3, O Jornal Literário, coluna de Valdemar Cavalcanti, “Romance noutra linha (do Parque)”: discorre sobre Linha do Parque e o sucesso alcançado pelo autor, mesmo afastando-se de seu cenário amazônico, tipos e “recriações”. 


241 - Leitura (Rio), n. 21, março de 1959, p. 62: “O livro do mês” - breve crítica/apresentação sobre Linha do Parque, com foto.


242 - Leitura (Rio), n. 21, março de 1959, p. 64: “Últimas edições - prosa, ficção e poesia” refere Linha do Parque recém saído.


243 - O Jornal (Rio), 10 de abril de 1959, p. 3: O Jornal Literário - “Em poucas linhas” refere o lançamento de Belém do Grão Pará, marcado para setembro.


244 - O Dia (PR), 12 de abril de 1959, p. 12: “Livros que o público consagra”: “Linha do Parque” aparece em terceiro numa lista de seis livros nacionais.


245 - O Jornal (Rio), 17 de abril de 1959, p. 3: “O Jornal Literário”, coluna de Valdemar Cavalcanti, tópico “Nomes, Fatos, Notícias” diz que Dalcídio Jurandir foi a Porto Alegre para o lançamento de Linha do Parque e fará aí uma conferência sobre Literatura Brasileira.


246 - Leitura (Rio), n. 22, abril de 1959, p. 22: “Romance da Inquietação Social” - importante crítica de J. Guimarães Menegale sobre Linha do Parque.


247 - Leitura (Rio), n. 22, abril de 1959, p. 64: “Notícias do mês”: Após o sucesso de Linha do Parque, Dalcídio lançará Belém do Grão Pará” e julho e vai a porto alegre para conferências e autógrafos.


248 - Diário do Paraná, 3 de maio de 1959, p. 6: “Sugestões bibliográficas da semana” - “Linha do Parque”, citado entre outros. Final da página, à esquerda.


249 - Correio da Manhã (Rio), 9 de maio de 1959, p. 5: Um rio passa por um livro, texto de M. Cavalcanti Proença sobre Três Casas e um Rio.


250 - Leitura (Rio), n. 23, maio de 1959, p. 66: Vida Cultural - “Maio: calor e livros”, de Santos Moraes, refere Linha do Parque e Três Casas e um Rio.


249 - Leitura (Rio), n. 23, maio de 1959,p. 68: Notícias do mês refere o retorno de Dalcídio Jurandir de Porto Alegre, aonde foi para o lançamento de Linha do Parque e conferência sobre Literatura.


251 - Revista do Livro (Rio), n. 14, junho de 1959, p. 250: Bibliografia - B869-3, Literatura Brasileira: Linha do Parque.


252 - Diário Carioca, 24 de julho de 1959, p. 6: O poder da palavra, Notícias, diz que Dalcídio Jurandir começou a escrever novo romance, chamado “A porta entreaberta”, dito como o quarto volume da série sobre a Amazônia.


253 - Leitura (Rio), n. 24, junho de 1959, p. 50: Notícias de Porto Alegre, “Romancista em Porto Alegre”, por Eliezér Demenezes,  refere o lançamento de Linha do Parque, com presença do autor, conferência proferida e homenagens recebidas.


254 - Leitura (Rio), n. 27, setembro de 1959, p. 42, Dalcídio Jurandir em Belém, de Georgenor Franco ("Notícias de Belém", p. 41) fala da estadia de Dalcídio em Belém. Comparar com o relato de Lindanor Celina em "Pranto por Dalcídio Jurandir". 


255 - Leitura (Rio), n. 28, outubro de 1959, p. 72: Notícias do mês. Breve nota diz que Dalcídio reviu as primeiras provas do próximo romance - Belém do Grão Pará.




1960


256 - O Dia (PR), 6 de março de 1960, p. 2: Literatura em Dia, coluna de Mário de Andrade, informa plano do Serviço de Documentação do Ministério da Viação de lançar uma série de livros infantis. Entre tais, “Um navio carregado de meninos”, de Dalcídio Jurandir.


257 - Revista do Livro, março de 1960. Instituto Nacional do Livro anuncia prêmios (p. 238). “Linha do Parque” entre as obras aptas a concorrer na categoria romance (p. 241).


258 - Jornal do Brasil, 4 de junho de 1960, “Suplemento literário", p. 6: “O livro traduzido”, por Newton Braga: após falar sobre “Gabriela, cravo e canela”, refere o “Chove” como marcado por excessos.


259 - Diário Carioca (Rio), “Letras e Artes”, 19 de junho de 1960, p. 3: breve nota refere lançamento de “Belém do Grão Pará”.


260 - Leitura (Rio), n. 36, junho de 1960, p. 64: nota sobre o lançamento de Belém do Grão Pará.


261 - Novos Rumos, 1 a 7 de julho de 1960, p. 5, coluna Notas Sobre Livros traz a nota “Belém do Grão Pará de Dalcídio Jurandir”, sobre o romance recém lançado, e fala da atividade literária do escritor. 


262 - Tribuna da Imprensa” (Rio), 22 de julho de 1960, p. 10, seção “Hoje nas letras”, pequena nota sobre o lançamento de “Belém do Grão-Pará” -: “Novo romance de Dalcídio Jurandir”.


263 - Última Hora (PR), 27 de julho de 1960, p. 5: Dias e Noites, “Um romancista do Pará”, de Egídio Squeff, fala sobre Belém do Grão Pará e de suas janelas, “de onde se enxerga o mundo”.


264 - Diário de Notícias, 14 de agosto de 1960, Suplemento Literário, p. 2: “Belém do Grão-Pará de Dalcídio Jurandir”. Entrevista “difícil” de Dalcídio Jurandir concedida a Eneida de Moraes.


265 - A Tribuna” (SP), 28 de agosto de 1960, p. 21, Coluna À margem dos livros”, de Álvaro Augusto Lopes, traz atenta e consistente crítica a “Belém do Grão Pará”, antecipando, de certa forma, observações de Benedito Nunes sobre esse romance, assim como à Obra de Jurandir.


266 - Diário de Notícias, 20 de setembro de 1960, p. 2: “Turismo em Marajó”, texto de Eneida questiona intenção de empresário com a Ilha e cita carta de Dalcídio Jurandir.


267 - Leitura (Rio), n. 39, setembro de 1960, p. 39: “Belém do Grão Pará” por Dias da Costa.


268 - A Cigarra Magazine” (SP), n. 46, outubro de 1960, p. 92: “Belém do Grão Pará” referido como grande acontecimento do romance brasileiro no ano.


269 - Diário de Notícias (RS), 20 de novembro de 1960, p. 4, Suplemento,Quitanda”, de Gevaldino Ferreira, sobre Belém do Grão Pará.


270 - O Jornal (Rio), 1 de dezembro de 1960, p. 8: “Folhinha do dia”: anúncio de que Dalcídio fará conferência sobre Tolstói.


271 - O Cruzeiro” (Rio), 7 de dezembro de 1960, p. 72-77: “Vale a pena ser escritor no Brasil?” - com declarações de Carolina de Jesus, Rachel de Queiroz, Dinah Silveira de Queiroz, Jorge Amado, Érico Veríssimo, Manuel Bandeira, R. Magalhães Júnior, Marques Rebêlo, Álvaro Moreyra, Fernando Sabino, Octavio de Faria, Cassiano Ricardo, Lúcio Cardoso, Lêdo Ivo, Herberto Sales, Dalcídio Jurandir, Homero Homem e Constantino Paleólogo. Resposta de Dalcídio Jurandir à página 77. 


272 - Novos Rumos (Rio), 9 a 15 de dezembro de 1960, p. 5: Romance não é só história” - entrevista de Dalcídio Jurandir a Novos Rumos. Fala de vários assuntos, por exemplo, a natureza do romance e seus planos com a escrita. Declara considerar Passagem dos Inocentes e O ginasiano (Primeira Manhã) como os melhores de sua Obra.


273 - Jornal do Brasil, 10 de dezembro de 1960, p. 3: Texto de Josué Montello sobre Belém do Grão Pará , sobre a amizade de ambos e sobre outras obras de Jurandir, algumas, ainda em plano, com títulos que não permaneceram.



1961


274 - Correio Braziliense, 1 de janeiro de 1961, 2º Caderno, p. 7: “Três romances de 1960”, de Jorge Amado, refere a trajetória de Dalcídio Jurandir, obras anteriores, e destaca “Belém do Grão Pará”.


275 - Leitura” (Rio), n. 43-4, janeiro-fevereiro de 1961, p. 20: “Balanço Literário de 1960”, por Waldemar Cavalcanti, destaca “Belém do Grão Pará”.

 

276 - Revista Leitura (Rio),n. 43-44, fevereiro de 1961, p. 38: "Em uma noite de arte, no Flamengo, NH lançou ‘O mundo vermelho’". Entre os presentes ao lançamento de Nestor de Holanda (NH), Dalcídio é citado e fotografado a rir de anedota de Eneida. O evento foi filmado e transmitido no programa televisivo "Estamos em casa", de Edna Savaget (TV Tupi?). Infelizmente, não encontrei no Youtube.


277 - Diário de Natal (RN), 17 de março de 1961, p. 3: Diario de Letras, coluna de Afonso Laurentino Ramos, traz o texto “Dalcídio Jurandir e a morte de Lumumba” em que refere palavras de Jurandir sobre o líder congolês Patrice Lumumba, assassinado numa trama entre Bélgica e Estados Unidos com finalidade colonialista. Um documentário sobre a trama do assassinato pode ser visto aqui.


278 - Revista Leitura (Rio), n. 45, março de 1961, p. 4: “Um crítico de má vontade”, de B. M., questiona Nelson Werneck Sodré por silenciar sobre "Linha do Parque".


279 - Leitura (Rio), n. 41, março de 1961, p. 20-21: "Um livro na berlinda". Vários escritores falam sobre "Belém do Grão Pará".

280 - O Estado de São Paulo”, “Suplemento Literário” (SP), 25 de março de 1961, p. 4: “Crônica de Belém” - “Belém do Pará”: Benedito Nunes escreve sobre “Belém do Grão Pará”.


281 - Última Hora (Rio), 15 de abril de 1961, p. 10: “Literatura”, coluna de Renard Perez, destaca (“Atividades da Martins”) “Passagem dos Inocentes” entre os lançamentos previstos para o ano.


282 - Jornal do Brasil, 20 de abril de 1961, p. 6: Ausências Corrigidas, texto de Tristão de Athayde, fala em Chove nos Campos de Cachoeira.


283 - Jornal do Dia (RS), 29 de abril de 1961, p. 4: "Ausências corrigidas", por Tristão de Athayde, fala sobre ausências em seu esboço de história literária, entre tais, o "romance social" de Dalcídio Jurandir.


284 - Última Hora (Rio), 17 de maio de 1961, p. 10: “Literatura”, coluna de Renard Perez, informa que Dalcídio Jurandir participará de tarde de autógrafos.


285 - Novos Rumos (Rio), 26 de maio a 1º de abril de 1961, p. 4: “Um pé de vaqueiro”, por Dalcídio Jurandir. Relata e reflete sobre recente estadia em Soure.


286 - Novos Rumos (Rio), 21 a 27 de julho de 1961, p. 5: Há nesta página duas referências: “Autores editados pela ‘Vitória’ estarão no II Festival de Escritores”, que refere Linha do Parque e seu autor; e “Scliar”, texto de Dalcídio Jurandir sobre Carlos Scliar e exposição deste (que fez a até da capa de Linha do Parque) na Petite Galerie.


287 - O Jornal (Rio), 23 de novembro de 1961, p. 2: Jornal Literário, coluna de Valdemar Cavalcanti, refere o Prêmio Luísa Cláudio de Souza atribuído a Belém do Grão Pará pelo Pen Clube do Brasil.


288 - Diário de Notícias, 9 de dezembro de 1961, p. 2: Encontro Matinal, coluna de Eneida, seção Notícias, refere almoço em homenagem a Dalcídio Jurandir por ocasião do Prêmio Luísa Cláudio de Souza, concedido pelo Pen Club.



1962


289 - O Jornal” (Rio), 7 de março de 1963, p. 2. Na coluna “Jornal Literário”, seção “Últimas”, Waldemar Cavalcanti diz que Dalcídio recebeu um exemplar da edição russa de “Linha do Parque”.


290 - O Jornal (Rio), 23 de junho de 1962, p. 2: Jornal Literário, coluna de Valdemar Cavalcanti, refere Romancistas quase personagens, de Eneida, sobre 16 romancistas. Entre eles, Dalcídio Jurandir.


291 - Diário de Notícias”, 28 de outubro de 1962, p. 3; 5: “Escritores brasileiros contemporâneos - V: Dalcídio Jurandir”, por Renard Perez, nos dá um retrato de Dalcídio Jurandir.


292 - Jornal do Commercio (Rio), 4 de novembro de 1962, p. 4; 6: “Escritores Paraenses”, por Stella Leonardos, refere “Banho de Cheiro”, de Eneida; “Barracão”, de Sultana Levy Rosemblatt, e “Três Casas e um Rio”, de Dalcídio Jurandir, que, segundo a autora, está “entre os romancistas-mores do Brasil”.



1963


293 - O Jornal, 6 de março de 1963, p. 2. Na coluna “Jornal Literário”, seção “Várias”, Waldemar Cavalcanti diz que Dalcídio está a rever as provas de Passagem dos Inocentes


294 - Revista Leitura (Rio), n. 69, março de 1963, p. 60: "Lindanor Celina estreia no romance". Dalcídio é referido como a dar o aval.



295 - O Jornal” (Rio), 6 de junho de 1963, p. 2: “Romance” - refere Dalcídio sobre “Menina que vem de Itaiara”, de Lindanor Celina.


296 - O Jornal (Rio), 25 de agosto de 1963, p. 7: Jornal Literário, coluna de Valdemar Cavalcanti, refere o Prêmio Lima Barreto. Dalcídio e Eneida entre os membros do júri.


297 - O Estado de São Paulo”, “Suplemento Literário” (SP), 21 de setembro de 1963, p. 4: “A semana e os livros” - “Romance e crítica” fala sobre “Passagem dos Inocentes”. 


298 - Jornal do Commercio (Rio), 4 e 5 de novembro de 1963, p. 6: “Gazetinha Literária” texto sobre Passagem dos Inocentes.

299 - Leitura (Rio), n. 77, novembro/dezembro de 1963, p 22-23: "Resenha de livros", “A saga do extremo norte”, por Dias da Costa, sobre "Passagem dos Inocentes", Cita Benedito Nunes.


300 - O Jornal (Rio), 29 de dezembro de 1963, p. 2: Jornal Literário, coluna de Valdemar Cavalcanti: vale a pena ler Passagem dos Inocentes.



1964


301 - Novos Rumos” (Rio), 10 a 16 de janeiro de 1964, p. 5: “Passagem dos Inocentes”, por Astrojildo Pereira.


302 - Leitura” (Rio), n. 78, janeiro de 1964, p. 44: “Um trecho de romance” - “Um músico de boi”, por Dalcídio Jurandir. - O trecho é referido como do "oitavo

 volume, ainda sem título, da série Extremo Norte". O oitavo volume veio a ser "Os Habitantes". O trecho, com modificações, faz parte de "Chão dos Lobos".


303 - Leitura” (Rio), n. 83, julho de 1964, p. 20: “A estrada e o rio”. Dalcídio sobre o romance de Virgínio Santa Rosa.


304 - O Jornal (Rio), 4 de setembro de 1964, p. 2: Jornal Literário, coluna de Valdemar Cavalcanti: anuncia a reedição do romance Barracão, de Sultana Levy, com prefácio de Dalcídio Jurandir.



1965


305 - O Cruzeiro Internacional, n. 65, 1 de março de 1965, p. 55-57: “Una isla en el fin de Amazonas”, texto de Dalcídio Jurandir com fotos de Geraldo Viola. Há uma versão em português em “O Cruzeiro” (item 306).


306 - Correio da Manhã (Rio), 23 de maio de 1965, p. 2: “Escritores e Livros - biografia de escritores”. José Condé fala sobre o livro de Renard Perez com biografia de escritores. Dalcídio Jurandir entre outros.


1966


307 - Diário de Notícias”, 29 de maio de janeiro de 1966, “Suplemento literário”, p. 3: “Marajó, a ilha, os gados, os campos e os lagos”, por Dalcídio Jurandir.



1967


308 - Correio da Manhã” (Rio), 12 de janeiro de 1967, 2º Caderno, p. 2: “Escritores e livros”; “Letras no mundo”, coluna de José Condé, no tópico “Nomes em foco”, refere a atividade e obra literária de Dalcídio Jurandir (a escrever “Primeira Manhã”) e informa a entrega de “Passagem dos Inocentes” ao editor.


309 - Jornal do Commercio (Rio), 25 de janeiro de 1967, p. 9: “Gazetilha Literária” - “Notícias”: sairá, nos primeiros meses de 1967, novo romance de Dalcídio Jurandir: “Primeira Manhã”.


310 - Jornal do Commercio (Rio), 23 de abril de 1967, p. 3: nota diz que Jarbas Passarinho admira Dalcídio Jurandir. Quando jovem, Jarbas teve Dalcídio como chefe em jornal de Belém. Tal informação circulou em vários outros meios.


311 - O Cruzeiro, n. 51, 16 de setembro de 1967, p. 42-43: “Tom Jobim - Quem é você?”. Matéria de José Cândido de Carvalho com Tom Jobim, que leva romances de Dalcídio Jurandir para ler em viagem aos Estados Unidos. Dalcídio aparece em foto.



1968


312 - Jornal do Comércio (AM), 6 de abril de 1968, p. 2: “Na trilha do contrabando”, de Mendonça de Souza, sobre o livro homônimo de Luiz Soares, faz breve referência ao “majestoso Marajó” de Dalcídio Jurandir.


313 - Jornal do Commercio (Rio), 21 de julho de 1968, p. 10: “Gazetilha Literária” - “Romances do Extremo Norte”, por Santos Moraes, aborda o trabalho literário de Jurandir, o ciclo de romances, inclusive os que virão, após “Primeira Manhã”, recém publicado, e os refere já com os títulos definitivos: “Os Habitantes”, “Chão dos Lobos” e “Ribanceira”.


314 - Jornal do Brasil, 24 de julho de 1968, p. 2: Coluna Panorama refere Primeira Manhã, recém lançado, assim como outras obras e planos literários de Dalcídio Jurandir. 


315 - A Cigarra (SP), setembro de 1968, p. 87: Livros,Primeira Manhã”. Texto de Carla Mesquita, faz breve apanhado da Obra de Jurandir e destaca sua postura - “romancista autêntico” -, “Primeira Manhã” e refere os demais romances a sair.


316 - Manchete (Rio), n. 863, 2 de novembro de 1968, p. 53: “Livros” - “Primeira manhã em Belém”, de H. H. (Homero Homem?), recebe “Primeira Manhã”, e elogia Obra e postura de Dalcídio Jurandir



1969


317 - Diário de Notícias, 16 de janeiro de 1969, 2ª seção, p. 3: “Encontro matinal - notinhas”, por Eneida: fala dos sessenta anos de Dalcídio e da dificuldade em encontrá-lo, dado ser “arisco, desconfiado”, etc.



1970


318 - A Cigarra (SP), n. 2, fevereiro de 1970, p. 100-101: “As 1001 gentes de Dalcídio Jurandir”, entrevista com este escritor por José Cândido de Carvalho.


319 - O Jornal (Rio), 24 de fevereiro de 1970, p. 12: Diário JCC, coluna de José Cândido de Carvalho, “Retratinho 3x4” com breve e afetuosa biografia de Dalcídio Jurandir.


320 - Correio da Manhã (Rio), 16 de junho de 1970, p. 8: “Futebol e Literatura”, texto de Edilberto Coutinho, lista obras literárias onde o futebol aparece, e cita, entre outras, “Passagem dos Inocentes”.


321 - O Cruzeiro, n. 63, 11 de agosto 1970, p. 42: Dalcídio fala, breve, sobre O lobisomem e outros contos fantásticos”, de Herberto Sales”.


322 - O Cruzeiro, n. 43, 20 de outubro de 1970, p. 104: “A vida em tom maior”, de Zozó Reis, refere Dalcídio Jurandir como um dos maiores romancistas do país.

323 - O Cruzeiro, n. 45, 3 de novembro de 1979, p. 97: Sou um marginal da literatura”, entrevista com o ministro Jarbas Passarinho sobre suas atividades literárias. Dalcídio Jurandir é referido contrastivamente em dado momento.

324 - O Cruzeiro”, n. 18, 1 de dezembro de 1970, p. 53, “Sociais”: Dalcídio referido como um dos maiores ficcionistas.



1971


325 - O Cruzeiro”, n, 35, 13 de janeiro de 1971, p. 100-107: “Os anos 61-70, a década da Literatura”. Matéria de Edilberto Coutinho, balanço sobre a década. Dalcídio citado como um os grandes nomes. 


326 - O Cruzeiro”, n, 35, 28 de abril de 1971, p. 57,“Sociais”: Dalcídio referido como “um dos maiores ficcionistas de hoje e de sempre”.


327 - O Jornal” (Rio), 15 de julho de 1971, p. 4: “22 escritores: a face humana”, de Valdemar Cavalcanti, refere livro de Renard Perez, “Escritores brasileiros contemporâneos”, onde consta Dalcídio Jurandir.


328 - O Jornal (Rio), 2 de dezembro de 1971, p. 7, seção “Livros”: “Ponte do Galo” cotado para sair pelo Instituto Nacional do Livro.



1972


329 - Jornal do Commercio (Rio), 3 de maio de 1972, Segundo Caderno, p. 9: “Academia”; “Centenário de Paulo Maranhão”. Josué Montello doa livros de Dalcídio Jurandir à biblioteca da ABL.

330 - Jornal do Commercio (Rio), 9 de maio de 1972, Segundo Caderno, p. 11: “Academia”; “Prêmio para Dalcídio” destaca bastidores da reunião da ABL em que se votou para o Prêmio de 1972: vitória de Dalcídio Jurandir.

331 - Jornal do Comércio (Rio), 18 de maio de 1972, p. 10: “Dalcídio premiado” - a nota destaca o prêmio concedido pela ABL a Dalcídio Jurandir pelo conjunto da Obra até então publicada.


332 - O Jornal” (Rio), 25 de junho de 1972, p. 5, “Letras”: “Ponte do Galo” merece atenção.


333 - O Jornal (Rio), 9 de julho de 1972, p. 5: “ABL: Prêmios” noticia o prêmio concedido a Dalcídio Jurandir.



1973


334 - O Jornal (Rio), 4 de agosto de 1973, p. 2: Literatura/Crítica - “Desinformação sobre Dalcídio Jurandir”, texto de Eduarda Zandron questiona a pouca visibilidade e o descaso a que se encontra relegada a Obra de Dalcídio Jurandir, e observa proximidades entre Três Casas e um Rio, de Jurandir, e Cem Anos de Solidão, de Gabriel Garcia Márquez. Zandron e o marido, Moacir Costa Lopes, eram entusiastas da obra de Dalcídio Jurandir e proprietários da Editora Cátedra, que reeditou algumas obras deste autor.



1974


335 - O Fluminense (Rio), 26 de agosto de 1974, p. 12: “A posse de José Cândido na Academia”, reproduz o discurso de José Cândido de Carvalho por ocasião de sua posse na Academia Fluminense de Letras. Em dado momento, o discurso refere o romance “Marajó”, de Jurandir



1975



336 - Jornal do Brasil (Rio), 18 de janeiro de 1975, p 5: “Revista Acadêmica”, texto de Antonio Carlos Vilaça sobre a revista em tela. Menciona a participação de Dalcídio Jurandir. Veja-se a respeito os itens 2 - 5.

337 - Tribuna da Imprensa”, 17 de novembro de 1975, p. 9. Texto sobre “José Cândido de Carvalho” faz breve referência a “Marajó”.


338 - Diário de Pernambuco, 24 de novembro de 1975, p. 4: “Em plena Feira do Jacaré”, texto de Arthur Carvalho relata, entre outras coisas, uma conversa sobre a obra de Dalcídio Jurandir na citada feira, em Olinda.



1976


339 - Jornal do Brasil”, 14 de junho de 1976, Caderno D, p. 6: “Livros”, breve nota com foto sobre “Os habitantes”.


340 - Jornal do Brasil, 27 de junho de 1976, “Livro”, p. 6: “Uma ficção que dispensa Vitórias-Régias”, por Fausto Cunha, receptivo a “Os Habitantes” (Artenova), e, ao mesmo tempo, uma consideração sobre a profundidade do retrato humano no conjunto da Obra de Jurandir.


341 - Manchete (Rio), n. 1266, 24 de julho de 1976, p. 121: “Defendendo a memória do povo”, de Heloneida Studart, refere a atividade e Obra literária de Dalcídio Jurandir e informa a chegada de “Os habitantes”.

.

342 - Jornal do Brasil”, 25 de julho de 1976, “Caderno B”, p. 7: “Belém, tal como se fez com Dublin”, por Victor Giudice, receptivo a “Chão dos Lobos”. Foto do escritor.


343 - Tribuna da Imprensa”, 13-14 de novembro de 1976, p. 8: “Dalcídio Jurandir e a saga de Marajó”, texto de Victor Giudice também publicado no “Correio Braziliense”, 9 de dezembro de 1976, p. 5, a seguir.


344 - Correio Brasiliense”, 9 de dezembro de 1976, p. 5. Na coluna “Em pauta”, de Victor Giudice, o texto “A saga de Marajó”, uma consideração sobre a Obra de Jurandir, a propósito do lançamento de “Chão dos Lobos”. Com foto.


345 - Escrita, n. 6, 1976, p. ?: “Um escritor no purgatório”. Entrevista concedida por Dalcídio Jurandir a Antônio Torres, Haroldo Maranhão e Pedro Galvão.

1977


346 - Jornal do Brasil”, 13 de fevereiro de 1977, p 1: “Chuva em Marajó” - Gilda Oswaldo Cruz recebe a segunda edição de “Chove nos campos de Cachoeira” (Editora Cátedra). Foto do escritor.



1978


347 - Jornal do Brasil (Rio), 28 de janeiro de 1978, “Livro”, “Livros e autores”, p. 2: “Dalcídio de volta”: noticia “Ribanceira” preste a sair.


348 - Jornal do Brasil”, Caderno D, 18 de maio de 1978, p. 4. Em entrevista, Jorge Amado fala brevemente sobre Dalcídio.


349 - Jornal do Brasil”, Caderno D, 15 de junho de 1978, p. 10. Em entrevista a Maria Lucia Rangel - "O jagunço Glauber Rocha pede licença ao coronel Guimarães Rosa" - Glauber Rocha refere Dalcídio.


350 - Jornal do Brasil”, “Livro”, 24 de junho de 1978, p. 1. João Cabral de Melo Neto refere Dalcídio.


351 - Jornal do Brasil” (Rio),19 de agosto de 1978, “Livros e Autores”, p. 5: “No prelo”: “Ribanceira” listado.


352 - Jornal do Brasil” (Rio), 2 de setembro de 1978,  “Livros e Autores”, p. 5: “No prelo”: Ribanceira listado no final da coluna da direita. Compare-se com a matéria que abre a página - sobre o investimento publicitário em livro de Jorge Amado.


353 - Boletim do Conselho Federal de Cultura (outubro/novembro de 1978, n. 33): “Marajó”, em segunda edição, é referido como em co-edição do Conselho (p. 193).


354 - Jornal do Brasil” (Rio),16 de dezembro de 1978, “Livro”, p. 5: “Lançamentos”: “Ribanceira” listado.


355 - Correio Brasiliense”, 17 de dezembro de 1978, pp. 6-7: “O Chão de Dalcídio”, de Vicente Salles, em sua publicação original.



1979


356 - Jornal do Comércio (AM), 7 de janeiro de 1979, p. 5: “Ribanceira’, de Dalcídio Jurandir”.


357 - Jornal do Brasil, 17 de fevereiro de 1979, p. 1: “Livro” - “A Amazônia em dez romances”, chamada para o texto de Salim Miguel sobre “Ribanceira” à página 3.


358 - Jornal do Brasil (Rio), 17 de fevereiro de 1979, p. 3: “Saga nortista”, de Salim Miguel, destaca o lançamento de “Ribanceira” e faz considerações sobre a Obra e trajetória de Dalcídio Jurandir.


359 - Manchete (Rio), n. 1400, 17 de fevereiro de 1979, p. 103: “A saga marajoara”, de Heloneida Studart, refere a atividade e Obra literária de Dalcídio Jurandir e informa a chegada de “Ribanceira”.


360 - Jornal do Brasil” (Rio), 24 de fevereiro de 1979, “Livro”, p. 1: “Para ler no carnaval: “Ribanceira” listado.


361 - Jornal do Brasil (Rio), 20 de março de 1979, Caderno B, p. 1. Na seção “Cartas”, o leitor Darcy Augustus Schllinter questiona a pouca atenção dada à Obra de Dalcídio Jurandir, que considera tão importante quanto “Alencar, Machado de Assis, Graciliano Ramos…” , e pergunta: “Vão deixar Dalcídio morrer para, depois, consagrá-lo?”

 

363 - Jornal do Brasil (Rio), 14 de abril de 1979, p. 5: “Livros e autores” - breve nota destaca Dalcídio receber, do governo do Pará, a “Ordem do Mérito Grã-Pará”. Doente, Dalcídio não pode viajar a Belém e comparecer à cerimônia, sendo representado pela amiga Maria de Belém Menezes.


364 - Jornal do Brasil, 1º Caderno, 23 de junho de 1979, p. 20: “Escritor Dalcídio Jurandir Pereira”: obituário “missa de sétimo dia”. Agradecimentos da família e convite.


365 - Tribuna da Imprensa (Rio), 23 e 24 de junho de 1979, p. 2: “Morre Dalcídio”, texto breve sobre a trajetória política e literária do escritor falecido no dia 16.


366 - Jornal do Brasil, 26 de junho de 1979, p. 11: “Dalcídio Jurandir”, texto de Josué Montello sobre vida e obra de Dalcídio Jurandir a propósito do falecimento deste dez dias antes.


367 - Boletim do Conselho Federal de Cultura, ata da 660ª sessão plenária, realizada em 2 de julho de 1979: o conselheiro Arthur Reis consignou o recente falecimento de Dalcídio Jurandir e destaca elementos de sua vida, obra e decisões político-administrativas a propósito do falecimento pelo governo do Pará.


368 - Tribuna da Imprensa (Rio), 7 e 8 de julho de 1979, Suplemento Literário, p 5: “Dalcídio Jurandir, vida e literatura”, texto de Renard Perez a propósito do falecimento de Dalcídio em 16 de junho deste ano.


369 - Tribuna da Imprensa (Rio), 7 e 8 de julho de 1979, Suplemento Literário, pp. 6-7, é publicado, sob o título, ‘A travessia”, um fragmento de “Três Casas e um Rio” como homenagem pelo falecimento do escritor. O texto contém ilustrações da capa de “Ribanceira”, as quais, nem no presente fragmento, nem neste romance, contêm identificação de seu autor. 


370 - Jornal do Brasil”, 16 de julho de 1979, “Livro”, p. 5, “Livros e autores” - “Dalcídio”: Governo do Pará concede pensão especial ao escritor Dalcídio Jurandir.


371 - Jornal do Brasil, 1º Caderno, 29 de julho de 1979, p. 6: “Lance livre”, família de Dalcídio justifica recusa a auxílio financeiro para o funeral do escritor.


372 - Jornal do Brasil, 1º Caderno, 30 de julho de 1979, “Livros”, p. 6: “Livros e autores” - “Dalcídio”: refere ofício do governo do Pará onde o Conselho Estadual de Cultura, dado o falecimento do escritor, sugere transformar a pensão, que não chegou a receber, em prêmio literário.


373 - Boletim do Conselho Federal de Cultura (julho/agosto e setembro de 1979, n. 36, p. 131-134): texto de Josué Montello - “Dalcídio Jurandir” - a propósito da morte do escritor. Trata-se de uma transcrição desde o original publicado no “Jornal do Brasil” de 26 de junho de 1979, solicitada pelo Conselheiro Arthur Cezar Ferreira Reis, conforme se lê no fim do texto, à página 134.


374 - Jornal do Brasil”, Caderno B, 29 de dezembro de 1979, p. 12: “Uma década de muitos livros”; “escolha pessoal”, por Mário Pontes, cita “Ribanceira” como um dos melhores.



1980


375 - Jornal do Brasil”, 12 de julho de 1980, “Caderno B”, página 10: “Criaturas de Marajó” destaca o lançamento da segunda edição de ‘Três Casas e um Rio’ pela editora Cátedra e apresenta brevemente o restante da Obra de Jurandir.


1983


376 - Correio Braziliense, “A”, “Vamos Ler”, 26 de julho de 1983, 9: “Moacir C. Lopes e a situação do escritor e do livro no Brasil”, entrevista com Moacir C. Lopes, escritor e editor (Editora Cátedra). Fala, em dado momento, sobre seu plano de reeditar a Obra de Dalcídio Jurandir, que considera um dos três ou quatro maiores escritores de todos os tempos.


1984


377 - Diário do Pará, 16 de junho de 1984, p. 5: “Inaugurações” destaca a entrega da praça Dalcídio Jurandir à população da Sacramenta, bairro e Belém.


378 - Diário do Pará, 20 de maio de 1984, p. 7: “Registros”: breve nota diz que dez volumes da Obra de Jurandir serão editados, até o final do ano, pela gráfica Falangola.


379 - Diário do Pará”, 21 de junho de 1984, p. 7: “Lançamentos de Benedicto Monteiro” refere a preparação de sobre o “Cancioneiro de Dalcídio”, em homenagem a Dalcídio Jurandir.



1985


380 - O Estado de São Paulo, “Suplemento Literário” (SP), 28 de abril de 1985, p. 2: Entrevista com Drummond, por Gilson Ribeiro, o poeta fala de quando trabalhou com Dalcídio em “A Tribuna Popular”.


381 - Diário do Pará, 9 de junho de 1985, p. 6: “Registros”: breve nota pergunta sobre a reedição de obras de Dalcídio Jurandir.



1987


382 - Diário do Pará, 9 de setembro de 1987 - D-4: “Um giro pelo velho Telégrafo”, de Bernardino Santos, cita Dalcídio a propósito do antigo nome deste bairro de Belém: São João do Bruno (ver texto de Mário Couto).


383 - Diário do Pará, 31 de dezembro de 1987, B-6-7: “O vaqueiro da Ilha de Marajó”, pelo pesquisador Napoleão Figueiredo, que se queixa da escassa bibliografia sobre o tema e refere, breve, os romances de Dalcídio Jurandir. Ao que parece, a se considerar tal observação, assim como as referências bibliográficas ao final, o autor não conhecia artigos do próprio Jurandir sobre o tema e publicados no início dos anos 1940, conforme se pode constatar aqui, aqui e aqui .



1988


384 - Diário do Pará, 14 de junho de 1988, D-1: Matéria sobre Walter Freitas, breve referência a uma adaptação musical, por este, de “Marajó”. 


385 - Diário do Pará, 1 de dezembro de 1988, D-5: “Vicente fala de Suruanã” - breve referência a Dalcídio em carta de Vicente Salles.



1989


386 - O Liberal (Pa), 15 de janeiro de 1989, p. 18: “Adalcinda e a Terra Imatura”: o mesmo texto de Clóvis Meira sobre Adalcinda Camarão e “Terra Imatura”, com pequena mudança.


387 - O Liberal (Pa), 24 de fevereiro de 1989, “Aqui Belém”, p. 4: “O que é?” - atividade lúdica , múltipla escolha, sobe qual o principal livro de Dalcídio.


388 - O Liberal (Pa), 24 de março de 1989, “Aqui Belém” (Suplemento), p. 9. Breve referência ao lago Guajará e a seu registro por Jurandir em “Marajó”.


389 - Diário do Pará, 16 de junho de 1989, D-6, “Memória” -: na página inteira, três textos e fotografias de obras e do escritor: “Dalcídio: dez anos de imortalidade”, por Maria de Belém Menezes; “Perfil do escritor”, retirado do livro “Texto e pretexto” (Organizado por Josebel Akel Fares, Josse Fares, Paulo Nunes e Rei Vinas), e “O grão da escrita”, de Acyr Castro.


390 - O Liberal, 16 de junho de 1989, p. 52: "Dez anos em Dalcídio", por João Carlos Pereira.


391 - Diário do Pará, 23 de junho de 1989, -D.8, “Ponto de vista” - “Dalcídio, Sempre Dalcídio”, por Ronaldo Bandeira.


392 - O Liberal (PA), 25 de junho de 1989, Caderno Dois, p. 1: “Do cristianismo ao marxismo”, matéria sobre o poeta Ruy Barata, que aniversaria, com perspectiva biográfica; refere Dalcídio Jurandir, com quem o poeta diz ter lido, pela primeira vez, “O manifesto comunista”, de Marx.

393 - O Liberal, 28 de junho de 1989, p. 28: Literatura - Para (Re)conhecer Dalcídio,  por Paulo Nunes.


394 - O Liberal (Pa), 22 de outubro de 1989, p. 22: “Adalcinda volta ao ninho”, de Clóvis Meira, sobre o retorno da escritora a Belém. Relembra-lhe a trajetória na literatura, com o que refere o contexto intelectual de Belém, a revista "Terra Imatura”, e cita Dalcídio Jurandir, entre outros.



1990


395 - Diário do Pará, 1 de abril de 1990, - B. 13: “Questão de justiça”, breve nota, destaca a importância da Obra de Dalcídio Jurandir e registra a intenção de intelectuais com a reedição da mesma através da editora Cejup. http://memoria.bn.br/docreader/644781/53486


396 - Diário do Pará, 16 de junho de 1990, -B. 7: “Lembranças de Dalcídio Jurandir” alusivo aos onze anos de falecimento do escritor e à homenagem programada para ocorrer na Biblioteca Arthur Viana.


397 - Jornal do Commercio (Rio), 6 de agosto de 1990, p. 4: “Tranqüilo Mistério”, de Antonio Olinto, cita “Um pedaço de lua caía na mata”, de Paulo Jacó, e relembra Dalcídio Jurandir.


1991


398 - Jornal do Brasil, 20 de abril de 1991, “Idéias/Livros”, p. 2: “Marajó” - breve nota sobre os planos da editora Cejup em relançar a Obra romanesca de Dalcídio Jurandir. Com foto do escritor.


1993


399 - Jornal do Brasil”, 16 de janeiro de 1993, p. 9, seção Lançamentos”, breve nota sobre “Marajó”, então relançado pela editora Cejup.



1997


400 - Tribuna da Imprensa”, 10 de dezembro de 1997, p. 6: “Território de Bernardo”, de Antonio Olinto, a propósito da morte de Bernardo Élis, cita “Marajó”.



1999


401 - Tribuna da Imprensa”, 16 de junho de 1999, p. 6: “A voz do cerrado”, de Antonio Olinto, sobre o livro “O pequeno livro do cerrado”, de Gil Perini, cita “Marajó”.



2003


402 - Jornal do Brasil (Rio), 10 de julho de 2003, “Caderno B”, p. 5: “Amazônia sem reedições”, por Cláudia Nina, fala sobre os planos de reedição da Obra pelo Instituto Dalcídio Jurandir, tendo à frente Ruy Pereira, e parcerias. 


403 - Jornal do Commercio” (Rio), 21 de julho de 2003, p. 7: “Instituto vai resgatar a obra de Dalcídio Jurandir”, por Cláudia Nina.



2004


404 - Tribuna da Imprensa”, 31 de agosto de 2004, p. 6: “Vinte cinco anos sem Dalcídio”, de Antonio Olinto.


405- Jornal da ABI - Associação Brasileira de Imprensa, novembro/dezembro de 2004, p. 11: Matéria sobre o livro “Páginas de Resistência”, de Francisco Ribeiro do Nascimento, sobre a atuação da imprensa comunista no Pará, especialmente do jornal “Tribuna do Pará”; cita a prisão de Dalcídio Jurandir nos anos 1930, entre outros intelectuais.



2005


406 - Jornal do Brasil (Rio), 21 de maio de 2005, caderno “Ideias”, p. 3. Na seção “Lançamentos ficção”, breve nota à edição de “Belém do Grão Pará”, resultante da parceria entre UFPA e Casa de Rui Barbosa.



2007


407 - Tribuna da Imprensa”, 13 de fevereiro de 2007, p. 8: “Volta à Amazônia”, de Antonio Olinto, sobre “Três Casas e um Rio”.



2012


408 - Jornal da ABI - Associação Brasileira de Imprensa”, Abril de 2012, p. 48: Matéria sobre a Biblioteca Bastos Tigre registra a restauração de exemplar de “Marajó”, entre outras obras.


Comentários

  1. Pantoja. Parabéns, um excelente trabalho a comunidade Dalcidiana parabeniza e agradece sua generosidade de compartilhar.
    Abraço fraterno
    Wenceslau

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  2. Nossa , que trabalho maravilhoso! Muito obrigada! Quero conhecê-lo.

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